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29/03/2015 - 01h30

Diárias no litoral de SP serão até 160% mais caras nesta Páscoa

DE SÃO PAULO

Passar a Semana Santa, que começa na próxima semana, no litoral paulista será mais caro em 2015 do que no ano passado. Em 13 dos 17 tipos de imóveis pesquisados pelo Creci-SP (conselho de corretores do Estado), as diárias ficaram mais caras neste ano.

O maior aumento, de 160,9%, foi para casas de quatro quartos no litoral central (Bertioga, Santos, Guarujá e São Vicente), com a diária média das cidades subindo até R$ 1.850 neste ano.

A região tem também a diária que registrou a maior queda, de 11,8%, e é a mais barata –R$ 175 para apartamentos de um dormitório. Pelo mesmo preço, é possível alugar uma casa de um quarto no chamado litoral sul (Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande e Peruíbe).

"As temperaturas no outono são mais amenas, o que leva o turista a buscar mais as cidades serranas e turísticas do interior, aliviando a pressão de demanda no litoral", diz José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP.

Rivaldo Gomes - 1.jan.2015/Folhapress
Turistas aproveitam dia de sol e lotam praia das Pitangueiras, no Guarujá, litoral paulista
Turistas aproveitam dia de sol e lotam praia das Pitangueiras, no Guarujá, litoral paulista

Eduardo Serrado, fundador do site de ofertas por temporada Voltem, destaca o aumento de 50% na procura por imóveis na Praia Grande. Lá, a diária média varia de R$ 166 a R$ 1.037, de acordo com sites especializados.

Serrano diz também que o público que aluga na Páscoa viaja, na maioria das vezes, em família. Por esse motivo, a maior demanda no período é por casas de dois ou três quartos para até seis pessoas.

Segundo o Creci-SP, o aluguel de casas de dois quartos nos litorais sul e norte (Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba) caiu 5,4% e 9,5%, respectivamente. Na contramão, o litoral central registrou diária 71,4% mais cara para essa tipologia.

Já as casas com três dormitórios nessas regiões tiveram alta de 37,8% (sul), 13,1% (norte) e 4,3% (central).

Na avaliação de Viana, mesmo onde houve alta, "uma negociação antecipada pode resultar em acordo que reduza o valor do aluguel, especialmente neste momento, de incertezas na economia".

Colaborou ANAÏS FERNANDES, de São Paulo

 

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