Citando novas regras da Caixa, setor de material de construção revê previsões
DE SÃO PAULO
Diante das recentes medidas que dificultam a compra de imóveis usados –a Caixa Econômica Federal reduziu o valor máximo para o financiamento de imóveis usados de 80% para 50% em unidades de até R$ 750 mil e de 70% para 40% para imóveis acima desse valor– a Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) reviu sua previsão de vendas para 2015.
A avaliação anterior previa um aumento de 1%, agora a expectativa é de queda de 2%.
Com regra nova para o financiamento imobiliário, Caixa perde a preferência
Em abril, a venda de materiais de construção caiu 7,6%, ante mesmo período de 2014, segundo a associação. Na comparação com março deste ano, a queda foi de 5,7%.
O resultado acumulado no primeiro quadrimestre apresentou queda de 8,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, houve queda de 7,4%.
"O mercado continua prejudicado pela falta de confiança para investir tanto pelos empresários como pelas famílias. A infraestrutura apresenta forte desaceleração em virtude das dificuldades das grandes empreiteiras para operar em função do episódio da [Operação] Lava Jato", disse o presidente da Abramat, Walter Cover.
Segundo Cover, é fundamental e urgente "para fazer algum alívio para o setor" o início da fase 3 do programa Minha Casa, Minha Vida e a realização de acordos de leniência com as grandes empreiteiras.
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