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01/06/2015 - 12h38

Histórico e recursos estimulam bioarquitetura no Brasil, diz arquiteto

DE SÃO PAULO

Divulgação
O bioarquiteto Michel Habib
O bioarquiteto Michel Habib Ghattas

O arquiteto Michel Habib apresentou na Feira de Construção Sustentável de Atibaia (SP) o conceito de bioarquitetura.

Confira a entrevista de Habib à Folha.

Folha - O que é bioarquitetura?
Michel Habib - Uso de técnicas e soluções de baixo impacto ambiental e que preservem os recursos naturais. O projeto deve ter conceito e sistema construtivo ecologicamente corretos, culturalmente rico e com atitudes socialmente justas.

Quando ela surge?
É difícil determinar o surgimento dessa vertente, porque nossos antepassados já praticavam intimamente esse conceito, por exemplo, nas construções africanas em terra crua. Minha primeira referência moderna de bioarquitetura é o trabalho do arquiteto holandês Johan van Lengen e seu livro "Manual do arquiteto descalço", escrito nos anos 1960.

Ela é mais cara?
Um sistema tecnológico e ecológico pode ter custo elevado. Mas a ecologia combinada ao artesanato oferece economia. A bioarquitetura usa materiais locais que revertem os custos de transporte, logística e tributos.

Há potencial no Brasil para a prática?
Muito, temos histórico cultural favorável, abundância de recursos e mão de obra disponível a ser capacitada. Os índios são mestres em construir com materiais naturais e locais, como madeira e fibras vegetais. Após a colonização, os portugueses trouxeram a ideia da terra como material de construção e surgiram as construções em taipa de pilão, pau a pique e adobe. Mas ainda há preconceito social com essas técnicas.

 

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