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19/07/2015 - 01h30

No inverno seco de São Paulo, nem só de cactos vive o jardim

CAMILA TOLEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A rega das plantas não precisa ser uma preocupação diária em período de estiagem, típico na região Sudeste nesta época do ano. E tampouco os cactos são a única opção para a casa.

Apesar de precisarem de pouca água, de fato, as cactáceas não são a melhor escolha, segundo a paisagista Juliana Freitas. "Como quase não transpiram, a água fica retida dentro delas e não se formam nuvens de umidade."

Ela recomenda priorizar plantas nativas ou tropicais, mas que tenham baixa necessidade de rega como o jasmim-manga e a palmeira-fênix.

Mesmo as árvores, que exigem mais água, não devem ser descartadas. "As árvores melhoram a qualidade do ar, diminuem as ilhas de calor e aumentam a umidade do ambiente", diz o paisagista Benedito Abudd, que sugere o ipê - que, além de ser "a cara de São Paulo", precisa de pouca rega e floresce no inverno.

O clima frio é um aliado na economia de água, segundo o paisagista João Jadão: "Como a evaporação é mais demorada, a rega é mais espaçada".

Segundo ele, que sugere o dragoeiro como uma opção para esta época do ano, não há periodicidade certa para a rega. "É preciso sensibilidade. Na dúvida, coloque a mão na terra", diz.

Vanderlei Marques, da Reserva Floral, também aposta no tato. "Pegue um punhado com os dedos, se o substrato esfarelar é porque está seco e precisa de água. Se aderir à mão, está adequado. Caso forme uma bola de barro, é porque passou do ponto."

A pata-de-elefante é outra sugestão para o inverno. Apesar de se adaptar melhor em ambientes internos, precisa de luminosidade -uma janela perto basta. Na área externa, a lavanda faz sucesso. "Além do perfume, quanto menos água, mais bonita fica", diz Juliana Freitas.

 

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