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26/07/2015 - 01h30

Setor de serviços impulsiona as cidades médias a 100 km de SP

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A migração na região que fica a 100 km da capital paulista, chamada de macrometrópole, é feita especialmente por pessoas de renda média e alta em busca de segurança e sossego.

CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS

Para a urbanista e professora da USP Camila D'Ottaviano, também pesquisadora do Observatório das Metrópoles, esse fenômeno, intensificado nos últimos dez anos, contribuiu para a oferta de serviços de maior qualidade em cidades médias.

"Em um primeiro momento, esses migrantes mantinham vínculo forte com a capital. Mas as pessoas foram consolidando a vida nessas cidades menores e começaram a surgir serviços de alto padrão para atender a esse público", afirma.

Outra consequência, não tão positiva, no entanto, é o trânsito nas ruas e estradas, muitas delas pensadas e construídas para atender apenas o tráfego da região.

"Para a capital, temos um impacto enorme no trânsito. É só observar o movimento nas marginais, em São Paulo, todas as manhãs", afirma D'Ottaviano.

IDAS E VINDAS

Dados da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), com base nos resultados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que, entre 1990 e 2000, os 39 municípios da região metropolitana de São Paulo recebiam cerca de 24.399 pessoas por ano. Nos anos seguintes essas cidades começaram a perder cerca de 30 mil moradores.

A mudança das famílias para outras cidades é uma das explicações. E prova disso é que as maiores cidades da macrometrópole têm tido saldo positivo de migrantes.

Esse é o caso das regiões metropolitanas de Campinas (que desde o ano 2000 recebe cerca de 38 mil pessoas por ano), de Sorocaba (8.000 pessoas), de São José dos Campos (6.500) e da Baixada Santista (5.000).

Condomínios horizontais - Crédito: Editoria de Arte/Folhapress

 

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