Casas e edifícios compartilham terreno em projetos na capital
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com poucas opções de terreno, a capital deve ver crescer a construção de condomínios de uso misto.
Esse tipo de projeto reúne apartamentos, casas, salas comerciais, lojas e até shoppings e hotéis na mesma planta.
Os empreendimentos Paulistano, no Morumbi (zona oeste), e Vila Terrara, em Santo Amaro (zona sul), seguem esse conceito. Ambos têm casas entre 90 m² e 238 m², torres de apartamentos e um condomínio clube, com piscinas e quadras para uso dos moradores. Esses imóveis têm preço a partir de R$ 450 mil.
Um dos apelos dos complexos multiúso é em relação à mobilidade. Nos empreendimentos com casas, a ideia se mantém. Segundo incorporadoras, os compradores desse tipo de imóvel são, em sua maioria, recém-casados que moram em casas na Grande SP e não querem mais atravessar a cidade e passar muito tempo no trânsito.
Moacyr Lopes Junior/Folhapress | ||
A publicitária Luciana Ruas, 40, no condominio horizontal onde mora, na divisa de SP com Taboão |
"O principal desafio nesse tipo de obra é encontrar terrenos grandes. Mas acreditamos que [esse tipo de projeto] é uma tendência. É algo para mudar os paradigmas, como o Conjunto Nacional [do arquiteto David Libeskind, na avenida Paulista] na década de 1950", diz Flavio Amary, vice-presidente do Secovi.
EXCLUSIVIDADE
Os condomínios só com casas, ainda que restritos, acabam surgindo em bairros como o Alto de Pinheiros (zona oeste) e o Alto da Boa Vista (zona sul). Em geral, são empreendimentos com poucas e luxuosas unidades.
O Grupo LDI, com construtora especializada em imóveis de alto padrão, aposta em condomínios de até seis casas, a partir de 250 m², piscinas individuais e forte sistema de monitoramento e segurança. Esses imóveis custam a partir de R$ 2,5 milhões.
Já Santo Amaro, Chácara Santo Antônio e a região do Panamby, no Morumbi, têm imóveis a partir de R$ 550 mil a unidade. A publicitária Luciana Ruas, 40, mora com a mãe em uma casa de 90 m², em um condomínio com outras 12 unidades na região do Morumbi.
"Temos poucos serviços, mas a verdade é que não usamos nem os que são oferecidos", diz ela, que contabiliza valorização de 50% do imóvel em cinco anos.
Condomínios horizontais - Crédito: Editoria de Arte/Folhapress
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