Menores, eletrodomésticos se adaptam à necessidade de quem tem pouco espaço
ANAÏS FERNANDES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os eletrodomésticos estão cada vez menores e acumulando mais funções. É nisso que aposta boa parte dos fabricantes nos lançamentos da Eletrolar Show, feira de eletroeletrônicos que aconteceu em São Paulo em julho.
"Antes, a cozinha era enorme, porque havia quem passasse horas lá. Hoje, as tarefas do lar são divididas e o morador precisa de equipamentos eficientes", diz Silvio Sant'Anna, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie.
Outro motivo é a falta de espaço nos apartamentos. A venda de imóveis residenciais novos com menos de 45 metros quadrados na capital paulista aumentou dez vezes, em maio, ante 2014, segundo o Secovi (sindicato do setor).
Além de tecnologia, os aparelhos ganharam design e mais opções de cores. "Diferentes tons de azul devem despontar nos eletros", diz Noura Van Dijk, diretora da ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores).
Para a designer Adriana Fontana, com os imóveis diminuindo, a tendência é que os aparelhos fiquem mesmo mais coloridos. "Se o ferro de passar fica à mostra, porque a área de serviço é integrada à cozinha, o produto pode ser um ponto de cor."
Para manter o consumo aquecido, as marcas também investem em produtos intermediários -eles não são os modelos mais caros de linha, mas concentram várias funções a um preço acessível.
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