De cadeira que vira mesa a cadeira comestível; veja as atrações da DW!
CAMILA TOLEDO
DE SÃO PAULO
Cadeira de carbono cortado a laser, cadeira que vira mesa, cadeira comestível. A peça-chave do design é uma das estrelas da quarta edição da Design Weekend, evento que reúne na capital paulista grandes nomes e marcas do mercado, e que começa nesta quarta (12).
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"É um tempo de experimentação", afirma o curador, Pedro Ariel Santana. Segundo ele, os criadores estão preocupados em oferecer experiências táteis, olhar para as matérias-primas de maneiras diferentes e buscar misturas inusitadas de materiais.
Outros desafios atuais do design que poderão ser percebidos no festival são o de dar uso novo a coisas velhas e o de buscar formas de tornar os produtos acessíveis.
"A saída é dominar processos produtivos, otimizá-los e trazer materiais ecologicamente viáveis e feitos para durar", diz Alexandre Perroca, coordenador do Centro Universitário Belas Artes.
O designer Felipe Protti, da Prototyp&, que usa técnicas industriais, uniu aço carbono, madeira multilaminada, parafuso de latão e assento em matelassê (tecido em alto relevo) ou pele de carneiro para conceber a sua cadeira.
O alagoano Rodrigo Ambrosio foi além. Criou a "Engenho", de rapadura, que poderá ser comida ao fim da mostra "Arte das Alagoas".
Essa cadeira doce anuncia outra característica que ganha espaço: o resgate de culturas regionais. "A busca pelo regionalismo é uma tentativa de alcançar algo mais autêntico", diz Perroca.
É o caso do designer Sérgio Matos, que mostrará no Jockey (novo ponto de atividade do evento) a cadeira "Trancelim", inspirada na dança homônima do Nordeste.
Já os irmãos Campana levam a linha "Estrela", com cadeiras e mesas de aço calcadas na estrela-do-mar.
Para o arquiteto Guilherme Torres, "é hora de olhar para dentro" e ver que o Brasil "tem muita coisa boa".
Falta, acrescenta Perroca, atrelar mais longevidade ao design. "Nem todos trocam os móveis a cada cinco anos."
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