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Arquitetos querem substituir trens por esteiras gigantes em Londres

11/09/2015 - 17h10
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DE SÃO PAULO

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O escritório de arquitetura NBBJ, com sede em Londres, quer revolucionar o sistema de transporte da capital inglesa.

Eles projetaram o "Travelator", um sistema de esteiras gigantes que substituiria os trens da linha Circle do metrô local, que transporta 114 milhões de pessoas a cada ano e é alvo de reclamações sobre atrasos, lotação e temperaturas altas nos vagões.

Separada em três zonas com cores e velocidades diferentes, a primeira com o equivalente a 5 km/h e a última com quase 24 km/h, a esteira teria movimento contínuo, sem parar nas estações. Para entrar ou sair, os passageiros precisariam apenas migrar para a faixa de menor velocidade e então saltar.

O escritório defende que, embora a velocidade máxima atual dos trens na linha chegue a 32 km/h, as paradas nas estações tornam a viagem mais lenta do que no "Travelator". Se os passageiros caminharem a uma velocidade de 5 km/h (normal), o tempo entre uma estação e outra seria ainda menor.

Outra vantagem apontada pelos idealizadores do projeto é a diversão proporcionada pela esteira. A ideia é que o túnel da linha se torne um espaço de convivência entre os passageiros, com a presença de comércio ao longo do trajeto.

Ainda longe de se tornar realidade, o projeto é uma forma de pensar alternativas ao atual sistema de transporte público londrino, mas não é inteiramente inédito.

Em 2002, uma esteira de 185 metros de comprimento foi instalada na estação Montparnasse do metrô parisiense, com velocidade de 12 km/h, que posteriormente teve que ser reduzida para 9 km/h. Os passageiros estavam perdendo o equilíbrio.

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  1. eduardo (5394)11/09/2015 21h55

    Esqueceram a mobilidade de idosos, grávidas, pessoas com crianças de colo ou carrinhos, deficientes visuais, cadeirantes, deficientes físicos, pessoas com órteses ou próteses. Se é para ficar em pé, por que não apenas retirar os assentos das composições? Mas, vale a preocupação em tentar melhorar o "conforto" do usuário.

    O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

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