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24/01/2016 - 01h00

Após reforma, quartos de serviço viram escritório, academia e espaço para pets

FERNANDA ATHAS
DE SÃO PAULO

O quarto de serviço, mais usado como depósito do que como dormitório, está sendo reincorporado à casa com novas funções –mais nobres do que cômodo da bagunça.

Com algumas mudanças, dá para usar o espaço como escritório, cozinha, sala de estar, academia, brinquedoteca e até "pet place" (um ambiente próprio para cães e gatos). Tudo vai depender das necessidades e das vontades dos moradores.

A administradora Cristiane Prado, 38, e seu marido, Jonas Pires, 40, por exemplo, transformaram o quarto de empregada de cinco metros quadrados e meio –destinado à bagunça–, no dormitório do filho caçula, Joaquim.

"Compramos o apartamento há quatro anos, quando eu estava grávida. Dois anos depois, engravidei novamente. Como os três quartos já estavam ocupados, contratamos a arquiteta para reformar o dormitório de empregada, que era subaproveitado", afirma Cristiane.

MUDANÇA RADICAL

Foi preciso mudar tudo, a começar pelo piso, que era o mesmo da área de serviço e foi trocado por um de madeira (veja detalhes acima). A iluminação também foi adaptada, e a janela, que dá para a rua, ganhou um blackout, conta a arquiteta Gabrielle Fuzinato, do escritório GF Projetos, em São Paulo, responsável pelo projeto.

Ambientes como quarto de bebê ou escritório são mais simples de serem feitos do que cozinhas e banheiros, chamados de cômodos molhados. Isso porque esses espaços muitas vezes requerem a instalação de infraestrutura hidráulica, explica o arquiteto Marcelo Moura, do escritório Tripper, no Rio.

O preço da obra também difere: em média R$ 3.000 para os cômodos secos e R$ 15 mil para os molhados.

Como a maior parte das reformas envolve derrubar paredes, é preciso que o projeto seja supervisionado por um arquiteto, lembra Elaine Gonzales, do escritório UMM arquitetura de interiores.

"São mudanças estruturais, é arriscado fazer a reforma sozinho. E há coisas em que não se pode mexer, como a fachada do prédio", afirma.

Moura recomenda que o novo espaço seja usado para deixar o imóvel com ambientes mais amplos e abertos.

"Facilita a interação entre os moradores. Quase todas as reformas que faço incluem cozinhas do tipo americana, ligada a outras áreas comuns, como a sala de estar."

 

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