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31/01/2016 - 01h00

Lojas virtuais usam showroom e simulador 3D para ganhar clientes

MATEUS LUIZ DE SOUZA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Comprar móveis e artigos de decoração pela internet pode ser mais rápido e até mais barato do que ir na loja, mas como ter certeza que a cor daquele sofá vai combinar com a parede da sala?

Para ajudar a responder a essa e outras perguntas, as lojas on-line têm apostado em soluções tecnológicas, como aplicativos que projetam em 3D o espaço ocupado pelo móvel no cômodo.

A novidade teve como uma das pioneiras a marca sueca Ikea e chegou ao Brasil recentemente com a Mobly. Em 2015, a empresa lançou um aplicativo gratuito em que o cliente pode ver, pelo celular, como o produto escolhido se encaixa no espaço.

Marcus Leoni/Folhapress
Showroom de loja virtual Oppa, na Vila Mariana, em São Paulo
Showroom de loja virtual Oppa, na Vila Mariana, em São Paulo

"Levamos a experimentação do cliente para dentro da casa dele. Não há lugar melhor para testar um produto do que no local que ele vai ser inserido", diz Felipe Pierro, gerente da empresa.

A Meu Móvel de Madeira não tem aplicativo, mas criou uma espécie de "Big Brother" da compra para tranquilizar os consumidores.

Quando o negócio é fechado, o cliente recebe uma mensagem no WhatsApp com um link. Ao clicar nele, é possível monitorar em tempo real a localização do produto -do galpão até a casa. A ferramenta, por enquanto, só funciona na cidade de São Paulo.

Além das soluções tecnológicas, muitas lojas on-line também têm apostado na abertura de showrooms e corners (espaços de exposição temporários) para agradar quem quer ver para comprar.

É o caso da Westwing, que já conta com lojas no Shopping Cidade Jardim e Pátio Higienópolis, em São Paulo, e da Oppa, que tem seis showrooms -em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília.

"É uma maneira de estar mais próximo dos clientes sem deixar o e-commerce. O consumidor vai à loja para conhecer o produto, mas acaba fechando a compra on-line", afirma Egimar Cardoso, gerente de marketing da Oppa.

PESSOALMENTE

Foi essa a ideia da arquiteta Ana Claudia Massei, 41, e da psicóloga Sandra Finardi, 40. Elas pesquisaram os produtos on-line (12 cadeiras, de diferentes cores) e foram ao showroom só para vê-los pessoalmente.

"Móveis e roupas são duas coisas que não compro na internet. Só de perto dá para sentir a textura e ver o tamanho", afirma Sandra.

Marcus Leoni/Folhapress
Amigas Sandra Finardi e Ana Claudia Massei em showroom em São Paulo
Amigas Sandra Finardi e Ana Claudia Massei em showroom em São Paulo

Para não se arrepender da compra on-line é preciso ter alguns cuidados, como só fechar negócio em lojas que disponibilizem no site CNPJ, endereço e contato de atendimento ao consumidor.

Também é preciso estar atento às informações sobre a entrega e a montagem do móvel. Em geral, as lojas não oferecem serviço de montador, mas há a opção de contratar uma empresa terceirizada a um custo extra. Algumas marcas não têm nem essa opção, mas garantem que a peça é simples de ser montada em casa.

"Mesmo nos casos mais simples é preciso ter instruções claras e intuitivas, incluindo manual impresso e vídeo on-line", afirma Mauricio Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.

 

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