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10/03/2013 - 06h31

Grupo se especializa em lançar empresa em área pouco explorada

ALESSANDRO FIOCCO
COLABORAÇÃO PARA FOLHA

Em 2010, após anos morando no Vale do Silício, nos Estados Unidos, o ex-executivo da Microsoft Marco de Mello, 42, voltou para o Rio de Janeiro com uma intenção: fundar uma aceleradora de empresas iniciantes de tecnologia.

Na bagagem, dinheiro arrecadado com fundos de investimento norte-americanos - RedPoint eVentures, BV Capital, Index Ventures, Pinnacle Ventures- e dois sócios dos EUA.

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Divulgação
Marco de Mello, diretor executivo do Grupo Xangô
Marco de Mello, diretor executivo do Grupo Xangô

Foi assim que nasceu o Grupo Xangô, uma holding que cria e acelera start-ups (empresa iniciante de base tecnológica) em nichos pouco explorados no Brasil.

Com escritórios no Rio, em São Paulo e em Florianópolis, a companhia abriga em seu guarda-chuva três empresas e 90 colaboradores.

"De olho no crescimento da economia e no aumento do mercado de tecnologia, percebi que era hora de trazer produtos digitais e modelos de negócios ainda não existentes aqui", diz Mello, que trabalhou por dez anos na gigante de tecnologia.

ALVOS
A primeira criação, a PSafe, oferece serviços de antivírus e compartilhamento de dados. São 24 milhões de usuários no Brasil e 1 milhão de cadastrados na versão lançada em espanhol.

Eles também compram ideias. A Passeidireto, uma rede social voltada a estudantes universitários, foi apresentada, aprovada pelo grupo e transformada em S.A..

A terceira foi a ClikTrue, ferramenta que auxilia agências de mídia e anunciantes em campanhas via internet, celular e tablets.

Até o final de 2013, mais três projetos serão colocados em prática. "Serão duas tecnologias para celulares e tablets e uma com foco em pagamento digital", conta.

Ainda há o que desbravar. "O Brasil teve uma grande penetração de smartphones, mas ainda não temos serviços em larga escala." Ele diz que é possível criar oportunidades, por exemplo, com base na localização do usuário.

Embora reconheça a evolução da tecnologia no Brasil, ele afirma que o país está atrasado dez anos. "Temos ainda que melhorar na área governamental e de bancos." No entanto, o cenário é promissor. "Nos Estados Unidos, eu vivia no futuro. Agora, aqui, estarei trabalhando nele para quando chegar."

 

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