Número de mulheres que compram itens de moda pela internet aumentou 50%
DE SÃO PAULO
Estudo que traça novo perfil do consumidor de moda on-line no Brasil mostra que o número de mulheres que compram artigos de vestuário e calçados aumentou 50% se comparado com 2011.
A pesquisa foi feita pela e.Bricks Digital, empresa de negócios do setor digital, em parceria com a M.Sense, especializada em estudos sobre o mercado on-line.
Foram ouvidas 1.700 pessoas, entre 18 e 55 anos, de cinco regiões do país. A amostra principal foi composta por 65% de mulheres e 35% de homens.
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De acordo com o levantamento, 80% das mulheres e 83% dos homens entrevistados realizaram alguma compra on-line. Quando o assunto é moda, 35% das compradoras responderam que já compraram roupas e 38% já compraram sapatos, bolsas e acessórios pela internet - o dobro do resultado do último estudo, de 2011.
"O crescimento expressivo no segmento de moda ocorreu por conta dos melhores preços do canal on-line. Não só o valor mais baixo, mas a possibilidade de buscar as melhores opções. Houve também a percepção de melhoria dos lojistas nos processos de entrega e segurança de pagamento", disse em nota Bruno Maletta, sócio da M.Sense.
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Pesquisa traça perfil de consumidores que compram itens de moda pela internet |
ATRATIVOS
Para as consumidoras entrevistadas, os principais atrativos das lojas on-line são a forma de pagamento, os preços mais baixos, os descontos, a comodidade e a segurança.
Sobre o prazo de entrega, 43% das consumidoras consideram três dias um prazo justo, contra 11% que acreditam que o prazo de entrega deveria ser de 24 horas.
As mulheres da região Sudeste são as mais exigentes: 17% delas afirmaram que gostariam de receber suas compras em apenas um dia.
Já a principal barreira, segundo 59% dos entrevistados, é a falta de contato físico com o produto.
O receio de ter problemas na entrega, apontado por 37% dos entrevistados em 2011, diminuiu consideravelmente; em 2013 apenas 20% citaram a questão.
Da mesma forma, o fato de não ter cartão de crédito é apontado apenas por 11% dos entrevistados, contra 37% que o citaram em 2011.
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