Onda de aplicativos para chamar táxis inspira mercado de motoboys
FELIPE MAIA
EDITOR-ADJUNTO DE "CARREIRAS"
A onda de aplicativos de celular para chamar táxis deve chegar agora aos motoboys. Ao menos três empresas se preparam para lançar sistemas em que o usuário pode contatar diretamente um motociclista nas redondezas, em vez de ligar para uma agência.
Com aporte de R$ 2 milhões de investidores individuais, a VaiMoto começa a funcionar amanhã em São Paulo. O cliente indica que precisa de um motoboy e o sistema envia um alerta para os motoqueiros --eles precisam ter o aplicativo instalado em seu celular.
Danilo Verpa/Folhapress | ||
Bruno Mendes, diretor da VaiMoto |
Bruno Mendes, 33, diretor de operações, diz que um dos desafios é convencer os profissionais a comprar um smartphone. "Eles não são muito 'heavy users' de tecnologia", afirma. A empresa fechou acordo com uma loja on-line para dar descontos na compra do aparelho.
Por enquanto, os pedidos devem ser feitos pelo computador, mas o objetivo é lançar aplicativos para smartphones até o fim do ano
Na VaiMoto, o modelo é cobrar R$ 2 do motoboy em cada corrida. Modelo diferente da Mottoman, que começará a o credenciamento dos motociclistas amanhã. A empresa vai cobrar uma taxa de quem pede a entrega (de 15% e 20% do valor do serviço).
Uma das razões para isso, explica o diretor Maurício Kerche Nunes, 41, é que o foco é atender empresas maiores, que "podem pagar de forma mais estruturada".
"E a gente entende que quem tem de pagar é quem presta o serviço", afirma.
Já o sistema da Motomap está em testes em São Paulo. O lançamento deve acontecer em um mês.
José Luiz Kugler, professor da FGV, afirma que esse tipo de negócio pode sofrer com uma "guerra de preços" com tantos competidores. "Eles têm de cobrar poucos centavos de muita gente. Mas é duro se sustentar com receita baixa por muito tempo."
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