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20/10/2013 - 02h30

Empresários querem criar sistema de carros elétricos compartilhados

FELIPE GUTIERREZ
DE SÃO PAULO

Lucas de Paris, 25, e dois sócios da MVM Technologies têm um projeto ambicioso: montar um sistema de compartilhamento de carros elétricos dobráveis igual ao que cidades têm com bicicletas.

Nas pesquisas com possíveis clientes, eles notaram uma rejeição crescente a veículos automotivos e formataram o projeto para que fosse "um sistema de compartilhamento de carros sem ter cara de carro", diz Paris.

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Os empresários, estudantes de mestrado, estão em conversas com investidores brasileiros e americanos, além de já terem feito contatos com prefeituras.

O produto está sendo desenhado para Porto Alegre, onde eles vivem, focado inicialmente em universitários.

A ideia é que eles paguem uma mensalidade e também uma taxa a cada vez que forem usar os veículos.

Eles só poderão fazer um trajeto combinado. "É para ser um aluguel de segunda a sexta, para a rotina, para a universidade, para o trabalho", diz Cezar Reinbrecht, 26, um dos sócios no projeto.

Enquanto os carros elétricos ficam parados na estação, são recarregados, explica Paris. Posteriormente, a pessoa devolverá o veículo para o ponto de onde o retirou.

Divulgação
Cezar Reinbrecht, Lucas de Paris e Gerson Scartezzini são sócios da MVM Technologies
Cezar Reinbrecht, Lucas de Paris e Gerson Scartezzini são sócios da MVM Technologies

Os veículos são fabricados por uma empresa espanhola chamada Hiriko. Paris prevê o início de operações para o primeiro semestre de 2014.

Hoje, já existe um sistema de compartilhamento de carros tradicionais (de combustão) em São Paulo chamado Zazcar. Por ele, o cliente paga uma mensalidade e mais uma taxa a cada utilização.

Mas é preciso entregar o carro no mesmo ponto onde ele foi retirado (são 45 locais na cidade).

VISÃO DO ESPECIALISTA

Alexandre Lafer Frankel, Fundador da Vitacon Incorporações, afirma que "todo mundo quer se livrar do trânsito e das despesas com carro, como manutenção. O compartilhamento é uma aposta de como as pessoas vão consumir automóvel nos próximos anos".

Mas os usuários não querem pegar o carro para ter que devolvê-lo, mais tarde, no mesmo ponto. A logística de distribuir os veículos aos locais originais é o grande empecilho desse negócio, mais do que entraves legais.

 

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