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12/02/2014 - 16h15

Shopping virtual usará tecnologia 3D e hospedará até 720 lojas

DE SÃO PAULO

A partir de março, lojistas e usuários contarão com uma nova opção de e-commerce: o I Love Mall, uma plataforma de comércio eletrônico em 3D.

A ideia é propiciar aos visitantes a experiência virtual de estar passeando em um shopping de verdade. A entrada e recepção do shopping, os corredores e as fachadas da loja usam a tecnologia de três dimensões para isso.

"A experiência 3D dá uma sensação lúdica aos consumidores, e também dá mais relevância às marcas", explica Antônio Mesquita, sócio e diretor de operações.

Com capacidade para hospedar 720 lojas e estreia prevista para a segunda quinzena de março, a expectativa é que o empreendimento chegue a 220 marcas em 2014.

Para Cynthia Akao, diretora-executiva da Facilime, empresa que presta serviços para varejistas que querem vender em redes sociais, o projeto tem potencial, mas também limitações.

"O sucesso vai depender do custo para os lojistas e para os consumidores. Os lojistas, geralmente, não querem pagar muito. Como eles não sabem como vai ser a aceitação, ficam sem saber se vão ter retorno", explica.

Segundo Ricardo Abdo, sócio e presidente executivo do I Love Mall, os lojistas remuneram o shopping com um valor mínimo de locação ou com comissão sobre as vendas. "O valor que foi maior", explica.

"O valor mínimo é de R$ 6.800, e o percentual de comissão fica em torno de 10%."

Akao também diz que o custo de desenvolvimento e manutenção desse tipo de tecnologia é alto, e que a conexão ruim a internet em alguns locais do país pode ser uma barreira de acesso.

No entanto, os sócios afirmam que a experiência 3D se resume ao ambiente da loja. Os produtos serão mostrados em 2D, facilitando o uso para lojistas e tornando o site navegável.

De acordo com Sérgio Waib, sócio diretor do negócio, o público-alvo são consumidores da classe A e B, predominantemente as mulheres. Eles também estão investindo em web rádio e web TV para o site.

"Teremos lojas de vários segmentos, e duas alas especiais para casamento e decoração, com 135 lojas cada", diz Carolina Leonhardt, sócia e diretora de marketing.

Segundo ele, os usuários poderão customizar seus corredores com suas lojas favoritas. "Cerca de 70% pode ser customizado por ele, e 30% fica por conta do shopping", explica.

A expectativa para 2014 é de 5,3 milhões de usuários circulando pelo shopping on-line.

O investimento para o negócio foi de R$ 40 milhões –uma parte é dos sócios, mas também houve um aporte do fundo Malltech.

 

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