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19/02/2014 - 16h50

MercadoLivre passa a permitir anúncios de varejistas estrangeiros

DE SÃO PAULO

O MercadoLivre, companhia de e-commerce e marketplace (plataforma em que diversos anunciantes podem ofertar seus produtos), anunciou nesta quarta-feira (19) que vai permitir que vendedores de outros países anunciem seus produtos no site.

Quatro lojas de moda e acessórios dos Estados Unidos já iniciaram suas operações, e são responsáveis por 800 produtos anunciados no site.

"A escolha pela categoria de moda foi estratégica. Estamos vendo o crescimento desse mercado aqui no Brasil e focando no público feminino no primeiro momento", afirma Helisson Lemos, diretor da empresa.

Segundo ele, as vendas do setor no site cresceram 40% no ano passado em relação a 2012. O segmento passou de nono para quarto lugar nas operações do site.

Divulgação
Helisson Lemos, diretor do MercadoLivre, anunciou que marketplace abrigará anúncios de varejistas internacionais
Helisson Lemos, diretor do MercadoLivre, anunciou que marketplace abrigará anúncios de varejistas internacionais

Todos os anúncios de vendedores internacionais estarão em português, e o preço também será cobrado em reais, já incluindo taxas de importação, impostos e frete. As ofertas, inicialmente, serão de até US$ 3.000 (cerca de R$ 7.000).

O pagamento e o envio dos produtos serão feitos por ferramentas do próprio MercadoLivre. O prazo de entrega é de até três semanas e as compras serão pagas por meio de boleto bancário ou cartão de crédito nacional ou internacional, podendo ser parceladas.

"A ideia é que o consumidor tenha uma experiência idêntica a que ele tem quando compra de um varejista brasileiro. O que muda é o prazo de entrega", diz Lemos.

O modelo de anúncio para varejistas estrangeiros segue o mesmo modelo dos nacionais: lojistas pagam comissão de 6,5% a 10% das vendas e, em alguns casos, taxa pelo anúncio.

"Sempre fomos procurados por varejistas estrangeiros e estamos atendendo a demanda dos brasileiros que buscam produtos no exterior", explica Lemos.

No Brasil, além de lojistas, pessoas físicas também podem anunciar produtos. Segundo Stelleo Tolda, vice-presidente de operações da empresa, essa funcionalidade para a operação internacional ainda vai levar algum tempo.

"Ainda estamos levando os vendedores pela mão. É algo que exige estrutura, desde a tradução dos anúncios até o conhecimento sobre tarifas, importação etc."

Ele afirma que, apesar da grande maioria dos anunciantes do MercadoLivre serem pequenas e médias empresas, as pessoas físicas ainda são um mercado significativo para a companhia. "Elas vendem mais que grandes empresas."

Colaborou BÁRBARA LIBÓRIO

 

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