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27/04/2014 - 03h00

Empresa fatura R$ 6 milhões agenciando famosos para marketing nas redes sociais

DE SÃO PAULO

A empresa iFruit, de São Paulo, faturou R$ 6 milhões em 2013 e planeja ganhar R$ 9 milhões neste ano agenciando pessoas famosas para campanhas publicitárias nas redes sociais.

Felipe Iacocca, 35, sócio do negócio, diz que a ideia é criar uma "narrativa" para que celebridades falem sobre um produto na internet ou conversem entre si sobre ele.

Nem sempre os internautas são informados de que o artista está fazendo "merchan". "Em algumas campanhas, quando há um apelo 'viral', mais em tom de brincadeira, não é deixado claro que é publicidade", afirma.

Karime Xavier/Folhapress
A empresa iFruit, de São Paulo, faturou R$ 6 milhões em 2013 e planeja ganhar R$ 9 milhões neste ano
A empresa iFruit, de São Paulo, faturou R$ 6 milhões em 2013 e planeja ganhar R$ 9 milhões neste ano

A companhia tem acordo com 170 artistas e 60 "influenciadores" -blogueiros famosos, por exemplo. A patricinha americana Paris Hilton será a primeira estrela internacional da companhia.

Iacocca conta que as celebridades mais procuradas são os cantores Luan Santana e Ivete Sangalo, o jogador Neymar e a apresentadora Ana Maria Braga -uma ação de marketing completa com a artista da Rede Globo, incluindo posts no blog pessoal dela, pode custar R$ 30 mil.

Nem sempre é fácil convencer os famosos a falarem de uma marca no Twitter ou a postar uma foto no Facebook. De acordo com o empresário, 60% dos pedidos das empresas são negados. É comum que o famoso peça para experimentar o produto e que ele mesmo faça o texto do anúncio, que depois é aprovado pelo contratante.

Há também quem faça propaganda grátis. Iacocca diz que o escritor Paulo Coelho divulgou de graça um filme da Vivo e da Samsung em homenagem a Raul Seixas, seu parceiro musical.

É necessário também que o "influenciador" tenha relação com o produto que está anunciando. "Não adianta um blogueiro superluxo falar de uma marca popular. Ficaria 'fake", afirma.

VISÃO DO ESPECIALISTA
Felipe Wasserman, professor da ESPM

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Se uma mesma celebridade fizer campanhas para muitas marcas, isso pode ser prejudicial

 

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