Usuário de novo sistema de venda on-line só paga após receber produto
DE SÃO PAULO
Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria GS&MD - Gouvêa de Souza, o medo de não receber o produto comprado em operações on-line foi o que mais cresceu entre internautas –de 33% em 2009 para 51% em 2014.
Pensando nesse público, Marcos Cavagnoli criou a Koin, empresa dona de um método de pagamento alternativo: o consumidor só paga pelo produto quando o recebe em casa acompanhado de um boleto da empresa.
Danilo Verpa/Folhapress | ||
Marcos Cavagnoli é presidente-executivo da Koin, em que cliente só paga depois de receber produto |
Também há a possibilidade de pagar o valor com cartão de crédito ou parcelado –essa escolha também pode ser feita depois da entrega.
"Nós absorvemos todo o risco da operação. O lojista recebe o valor da venda independentemente de o consumidor nos pagar", afirma.
Para prevenir possíveis calotes, a empresa conta com um sistema de inteligência antifraude e tem parcerias com órgãos de crédito e com a Polícia Federal.
"Dependendo da situação do consumidor, impedimos que ele use nosso sistema."
O executivo não revela quanto a empresa recebeu de investimento para iniciar suas operações.
Quem ainda não se sente à vontade para expor dados de cartões na web pode optar pelo SafetyPay, outro meio de pagamento alternativo.
Nele, o consumidor é redirecionado para seu próprio internet banking e pode pagar o valor da compra à vista por meio do débito on-line.
"As pessoas não se sentem seguras nos e-commerces, mas fazem operações bancárias na internet diariamente", diz Luiz Sacco, presidente da SafetyPay Brasil.
Sites como o de compras coletivas Groupon e o e-commerce de moda Privalia já utilizam o método.
Os lojistas on-line que querem incluir os meios de pagamento em seu sistema pagam uma taxa sobre as vendas. O valor pode variar conforme o tamanho da empresa e o volume de vendas.
VISÃO DO ESPECIALISTA
Daniel Bento, diretor de meios de pagamentos da ABComm
NOVAS ALTERNATIVAS
Os dois métodos alternativos estão de acordo com demandas e medos que existem no mercado.
PRECISA MESMO?
A legislação brasileira protege o consumidor de forma que ele não precisa lançar mão desses artifícios.
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