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27/05/2014 - 15h46

Tecnologia tira 'glamour' da prática de fazer compras, diz consultora

DE SÃO PAULO

As novas tecnologias estão fazendo com que o conceito de pontos de venda do varejo perca força. A conclusão é de um levantamento da empresa de tendências trendwatching.com, que destacou quatro caminhos inovadores que devem ser seguidos pelo mercado nos próximos anos.

"A possibilidade de fazer compras pelo celular faz com que o ato de comprar perca um pouco do 'glamour'. A tecnologia facilitou as compras, mas também as banalizou", Luciana Stein, coordenadora do conteúdo da empresa para a América Latina.

Divulgação
Fachada do I Love Mall, shopping on-line que usará tecnologia 3D
Fachada do I Love Mall, shopping on-line que usará tecnologia 3D para hospedar lojas

Ela afirma que hoje não existe mais "tempo morto", em que o consumidor fica sem consumir nada. "Ele está sempre consumindo informação ou outro produto. As empresas precisam descobrir um meio de interagir com ele."

Veja quais são as soluções para fazer isso:

MARCA SOBRE RODAS

A ideia é que o varejo se torne móvel. As marcas se desprendem de suas locações fixas e vão até os clientes, como o delivery de serviços.

UMA LOJA NO CAMINHO

"Os deslocamentos nas cidades são múltiplos, podem ser feitos de diferentes maneiras. Estamos falando de lojas que se coloquem nesse trajeto", explica Stein.

Como exemplo, há as máquinas de venda de produtos no metrô ou os drive-thrus.

"É importante desmitificar essas táticas. O drive thru passa a não ser o canal de venda apenas de um tipo de produto, assim como as máquinas do metrô. Tudo pode vender tudo", diz.

OFF = ON = OFF

Segundo Stein, trata-se da sofisticação do e-commerce. "Ele precisa ser eficiente, conveniente, mas ter um visual mais apurado e sofisticado".

Ela cita alguns exemplos como a tecnologia 3D e de ampliação de imagem para sofisticar a experiência de compra do consumidor nas lojas on-line.

É o caso do I Love Mall, um shopping virtual que usará tecnologia 3D para hospedar lojas.

LOJAS SOCIAIS E EDUCACIONAIS

A ideia é criar centos sociais e educacionais que integrem o vendedor à comunidade em que ele está inserido, promovendo serviços públicos que não estão sendo oferecidos pelo setor público.

Na área da educação, é preciso ensinar como extrair o máximo de valor de seus produtos, e não apenas pregar sobre os benefícios deles.

Segundo o relatório, é o caso da Magazine Luiza, que em 2013 abriu uma "loja virtual" na favela de Heliópolis, em São Paulo,em que os consumidores podem comprar produtos em um catálogo virtual. Eles também podem ir à lojas para ter aulas de culinária e informática.

 

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