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06/11/2014 - 14h24

Jessica Alba conta como superou céticos e criou empresa de US$ 1 bilhão

DE SÃO PAULO

Via de regra, o papel de astros de Hollywood nos negócios é associar suas imagens a produtos e catapultar vendas. Quando Jessica Alba, 33, teve a ideia de criar uma linha de produtos de limpeza e cuidados pessoais 100% não tóxicos que poderia ser comprada por assinatura, a maioria das pessoas com quem ela falava não se mostrava muito confiante.

Mesmo assim, ela conseguiu atrair investidores e, quatro anos depois, sua empresa, a Honest, alcançou uma receita de US$ 150 milhões ao ano e é avaliada em US$ 1 bilhão –a companhia está se preparando para abrir capital na Bolsa de Valores. Ela contou ao site da revista "Inc" sobre como foi a transição da capa de revistas para a direção de uma empresa.

Frazer Harrison - 19.ago.2014/AFP
Jessica Alba, 33, atriz de Sin City e Quarteto Fantástico criou um negócio de US$ 1 bilhão
Jessica Alba, 33, atriz de Sin City e Quarteto Fantástico criou um negócio de US$ 1 bilhão

Alba afirma que partiu do conceito de que "tudo o que toca você e sua família –tudo em sua casa– precisa ser não tóxico, efetivo e bonito". Ela decidiu criar fraldas, lenços e produtos de limpeza e de cuidados pessoais, que poderiam ser escolhidos pela internet e enviados para a casa do cliente por um valor mensal. "Todo mundo com quem eu falava se mostrava cético", conta.

De acordo com o "Wall Street Journal", 80% da receita da companhia vem de clientes que pagam assinatura para receber mensalmente a cesta de produtos.

Muitos diziam que ela deveria criar algo mais simples, um só produto, para depois expandir. Mas o conceito era uma linha completa que, inicialmente, contava com 17 produtos. "Até o meu marido, Cash, achava que a ideia era grande demais".

Além do modelo de negócios pouco ortodoxo, ser uma estrela chegou a ser um peso, segundo a atriz. "Entretenimento é um negócio totalmente diferente. Você espreme o máximo de uma pessoa por cinco segundos e depois passa para a próxima", contou.

Demorou três anos para que ela encontrasse os parceiros de negócios. "Eu tive que ser honesta comigo mesma. Sou uma mãe, não uma mulher de negócios. Se eu fosse vender a ideia sozinha, teria sido muito mais difícil conseguir investidores", lembra. Ela diz que escolheu pessoas com quem se sente completamente confortável.

Antes de levar a ideia a investidores, a equipe conversou com empreendedores de sucesso para testar o modelo de negócios. "Eles nos fizeram perguntas importantes: o que você vai fazer quando ficar sem produtos? E se não for entregue na hora certa? Como as pessoas vão chegar à sua página de internet?".

Isso ajudou a desenvolver um plano de negócios que poderia ser explicado a investidores numa reunião de 30 minutos. Isso fez com que apresentar o negócio e conseguir financiamento fosse muito mais fácil do que imaginava. Ela conta que a formulação das perguntas tinha o objetivo de encontrar falhas no plano.

Mesmo assim, "inevitavelmente eles vão perguntar algo que você não pode responder", conta. "Você pode dizer 'eu volto a falar com você depois', mas não mais do que cinco vezes", recomenda.

 

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