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23/11/2014 - 02h15

Empreendedores querem lucrar imprimindo mini-esculturas de clientes

ANDRÉ CABETTE FÁBIO
DE SÃO PAULO

Na era das "selfies", imagine presentear alguém com miniaturas de si mesmo, ou se dar de presente a própria estatueta para admirar. Ou, melhor ainda, tirar uma "selfie" ao lado de sua versão mini e postar nas redes sociais.

Essa e outras formas de narcisismo tecnológico são possíveis com a tecnologia criada pela Avatoys, de Ariel Wollinger, Caio Alegre e Luciano Andrade.

"Desenvolvemos uma técnica que permite escanear uma pessoa em 15 segundos, apertando um botão", conta Andrade, que é formado em engenharia.

Para isso, o cliente precisa ficar imóvel sob uma plataforma que gira enquanto ele é escaneado. Andrade afirma que a tecnologia que já existia no mercado faz esse trabalho de forma mais demorada, de 3 a 4 minutos.

Os dados são enviados para uma impressora 3D especial. Ela produz as miniaturas, de um material similar a uma resina, em cerca de quatro horas. Do total de R$ 500 mil investidos, só essa impressora custou R$ 300 mil.

O produto foi testado entre agosto e setembro em um quiosque do Shopping Morumbi, em São Paulo.

Um boneco de 10 centímetros saía por R$ 150. Miniaturas de duas pessoas, por R$ 350. Com a demanda, o prazo de entrega, que era de cinco dias, foi ampliado para 15.

"Tinha gente que ia com criança de colo. Pessoas vestidas de soldado, motoqueiro, piloto", conta Andrade. Isso atraía curiosos e gerava certo tumulto, o que criou problemas com a segurança.

O trio se prepara para abrir uma loja de rua, em que as fotos serão agendadas pela internet, mantendo o fluxo de clientes controlado. Eles buscam um investimento de R$ 300 mil. (andré cabette fábio)

 

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