Publicidade
02/12/2014 - 15h25

Ex-executiva que processou Tinder por assédio sexual lança aplicativo rival

DE SÃO PAULO

Whitney Wolfe, uma das fundadoras e ex-vice-presidente da empresa dona do aplicativo de paquera Tinder, lançou nesta semana um rival para o app que ajudou a criar. O sistema, chamado Bumble, dá às mulheres o poder na hora do flerte: só elas podem começar a conversa.

Wolfe deixou o Tinder em abril deste ano e, em julho, abriu um processo contra a companhia por assédio sexual e discriminação. No ação judicial, ela disse ter sido humilhada pelo ex-chefe, o diretor de marketing da companhia, Justin Mateen, que havia sido seu namorado por cerca de um ano, e que chegou a ser chamada de prostituta na frente do presidente-executivo, Sean Rad, que teria ignorado suas reclamações.

Michael Buckner - 03.fev.2014/AFP
Justin Mateen (à esq.), diretor do Tinder, foi acusado de assédio por Whitney Wolfe (à dir.)
Justin Mateen (à esq.), diretor do Tinder, foi acusado de assédio por Whitney Wolfe (à dir.)

Segundo a revista "Forbes", em setembro a empresa e Wolfe fecharam um acordo e ela recebeu cerca de US$ 1 milhão.

Agora, ela se juntou a dois ex-funcionários do Tinder, Chris Gulzcynski e Sarah Mick, para lançar o Bumble, que entrou na App Store (a loja de aplicativos da Apple) nesta semana.

O site especializado Techcrunch diz que o novo app é "praticamente idêntico" ao rival. A única diferença significativa é o fato de o Bumble exigir que as meninas iniciem as conversas, ou "matches" (quando duas pessoas indicam interesse uma na outra) desaparecem em um dia.

O Bumble diz que quer "mudar as regras do jogo". "Wolfe entende melhor do que ninguém que nenhum aplicativo de paquera funciona sem que as mulheres sejam ativas e estejam engajadas na plataforma", diz o Techcrunch.

 

Publicidade

 
Busca

Busque produtos e serviços


pesquisa

Publicidade

 

Publicidade

 

Publicidade
Publicidade

Publicidade


Pixel tag