Ex-executiva que processou Tinder por assédio sexual lança aplicativo rival
DE SÃO PAULO
Whitney Wolfe, uma das fundadoras e ex-vice-presidente da empresa dona do aplicativo de paquera Tinder, lançou nesta semana um rival para o app que ajudou a criar. O sistema, chamado Bumble, dá às mulheres o poder na hora do flerte: só elas podem começar a conversa.
Wolfe deixou o Tinder em abril deste ano e, em julho, abriu um processo contra a companhia por assédio sexual e discriminação. No ação judicial, ela disse ter sido humilhada pelo ex-chefe, o diretor de marketing da companhia, Justin Mateen, que havia sido seu namorado por cerca de um ano, e que chegou a ser chamada de prostituta na frente do presidente-executivo, Sean Rad, que teria ignorado suas reclamações.
Michael Buckner - 03.fev.2014/AFP | ||
Justin Mateen (à esq.), diretor do Tinder, foi acusado de assédio por Whitney Wolfe (à dir.) |
Segundo a revista "Forbes", em setembro a empresa e Wolfe fecharam um acordo e ela recebeu cerca de US$ 1 milhão.
Agora, ela se juntou a dois ex-funcionários do Tinder, Chris Gulzcynski e Sarah Mick, para lançar o Bumble, que entrou na App Store (a loja de aplicativos da Apple) nesta semana.
O site especializado Techcrunch diz que o novo app é "praticamente idêntico" ao rival. A única diferença significativa é o fato de o Bumble exigir que as meninas iniciem as conversas, ou "matches" (quando duas pessoas indicam interesse uma na outra) desaparecem em um dia.
O Bumble diz que quer "mudar as regras do jogo". "Wolfe entende melhor do que ninguém que nenhum aplicativo de paquera funciona sem que as mulheres sejam ativas e estejam engajadas na plataforma", diz o Techcrunch.
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