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21/12/2014 - 02h00

"Projeto verão" é oportunidade de negócios; veja como aproveitá-la

ANDRÉ CABETTE FÁBIO
DE SÃO PAULO

Com o calor, consumidores investem tempo e dinheiro em seus corpos para exibi-los em praias e piscinas, como parte do "projeto verão".

Ao focar nesse público, é importante diferenciar a tendência do modismo para não ficar com quilos de "frozen yogurt" congelados na geladeira, diz a consultora do Sebrae-SP Karyna Muniz.

A pedido da reportagem, ela respondeu o que é tendência e o que é modismo furado neste verão.

Divulgação
Karyna Muniz Ramalho Dantas, consultora do Sebrae-SP
Karyna Muniz Ramalho Dantas, consultora do Sebrae-SP

TEM QUE SER LEVE

As academias começam a trabalhar na ideia do "projeto verão", ou seja, malhar para ter um corpo mais bonito durante o calor, já em setembro. A mesma coisa se aplica à alimentação no último trimestre, em que há uma demanda forte para consumir produtos que são sinônimo de saúde, de um corpo legal e de fazer esportes na praia. Mesmo em cidades sem praia, como São Paulo, negócios podem trabalhar com essa ideia e pensar em seus negócios como "projetos verão". Paletas mexicanas [picolés] em que se pode ver as frutas têm mais apelo do que picolés industrializados. Versões mais saudáveis de marmita também estão virando moda

GOURMETIZAÇÃO

A onda gourmet é uma tendência que veio para ficar e que vale a pena, mas não é qualquer comida que dá certo. As pipocas gourmet, com sabor de gengibre ou mel, por exemplo, caíram nas ruas e fazem sucesso. Por outro lado, ondas como "smoothies" [bebidas cremosas à base de frutas e sorvete ou iogurte] e "frozen yogurt" tiveram um boom há alguns anos, mas já caíram

FÉRIAS INDIGESTAS

Não ter uma higiene adequada em todo o processo de produção, estoque e oferta dos produtos é perfeito para a multiplicação dos microorganismos. Se o cliente passar mal, isso pode se tornar um problema do comerciante. Comidas muito pesadas também podem cair mal. Ninguém fala "vamos comer um joelho de porco" no verão, restaurantes italianos, que vendem massas, também têm queda no movimento. Por que só fazer pipoca caramelizada ou com bacon? De repente um toque de limão pode fazer sucesso.

SEM ROUPA E SEM MESA

O ideal é investir em alimentos práticos e de fácil consumo. O único risco nesse caso é investir num negócio com a demanda incerta. Tenho visto muitos serviços de entrega de saladas em potes de vidro, por exemplo. Isso tem o apelo da sustentabilidade por trás, e rende fotos lindas. Mas como proposta de negócio é arriscado, porque é algo simples que o próprio cliente pode fazer em casa

 

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