Suposto inventor do 'pau de selfie' quer reconhecimento pela ideia
DE SÃO PAULO
Muita gente está lucrando com as vendas do "pau de selfie", um bastão retrátil para fixar smartphones ou câmeras compactas para fazer autorretratos ou fotos em grupo. Mas um canadense Wayne Fromm, 60, afirma ser o inventor do objeto e ter uma patente.
Seu bastão de selfie, chamado Quik Pod, é vendido nos Estados Unidos. Ele usa o discurso de que busca crédito pela invenção e justiça, e não um porcentagem pelas vendas dos concorrentes. Em entrevista à revista "New York", Fromm, que é inventor de brinquedos, lamenta: "É como ter seu filho roubado".
Iam Kington -26.dez.14/AFP | ||
Dois torcedores usam "pau de selfie" em partida de futebol entre os time Chelsea e West Ham United, em Londres |
Fromm afirma ter tido a ideia do objeto em 2002, depois de não conseguir tirar uma boa foto com sua filha na Ponte Vecchio, um ponto turístico de Florença, na Itália. Ao chegar em casa, ele adaptou um cabo extensível de guarda-chuva para a função e empenhou centenas de horas no projeto, segundo a revista..
Em 2005, quando patenteou o Quik Pod, a palavra "selfie não existia. A primeira versão do IPhone só seria lançada em 2007. No entanto, ele decidiu por uma patente válida nos Estados Unidos e no Canadá, já que uma patente de alcance internacional pode chegar a U$ 100 mil.
Assim, os milhares de "paus de selfie" produzidos na China não desrespeitam essa patente. Aliás, esses produtos podem até ser comercializados nos Estados Unidos e no Canadá sem infringir a patente se tiverem detalhes diferentes, como um botão para disparar a foto com Bluetooth.
"Você não pode patentear uma ideia, apenas uma maneira específica de fazer algo", afirma Bart Lazar, advogado de propriedade intelectual, em entrevista à revista.
Apesar de reivindicar o posto de inventor do "pau de selfie", Fromm admitiu, em entrevista ao jornal "The Guardian", que a ideia é simples e que as pessoas têm colocado câmeras em bastões para tirar fotos há anos.
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