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18/01/2015 - 02h00

Intercâmbios facilitam salto de novas empresas para incubadoras estrangeiras

FILIPE OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

O empreendedor francês Fabrice Mermet, 30, começou a aprender português pela internet três meses antes de chegar ao Brasil, em dezembro, para instalar sua empresa no Cietec, incubadora de negócios ligada à USP.

Ele é o fundador da Think&Make e espera popularizar a tecnologia de impressão 3D no país. Para isso, quer abrir lojas de rua nas quais será possível imprimir miniaturas a partir de imagens digitais.

Davi Ribeiro/Folhapress
O francês Fabrice Mermet trouxe sua empresa para a Cietec, incubadora brasileira do INPE, na USP
O francês Fabrice Mermet trouxe sua empresa para a Cietec, incubadora brasileira do INPE, na USP

"Na Europa, o mercado de souvenires está muito ruim. No Brasil a cultura é diferente, vocês compram o que gostam", afirma.

Para incentivar esse tipo de intercâmbio, a Anprotec (associação que reúne incubadoras e parques tecnológicos), em parceria com Apex e Sebrae, mantém desde o final de 2013 a plataforma virtual Land2Land, que aproxima empreendedores, daqui e de fora, de incubadoras ao redor do mundo.

Em 2014, foram enviadas quatro empresas brasileiras e vieram para cá 20 companhias estrangeiras. Sheila Oliveira Pires, superintendente-executiva da Anprotec, explica que atualmente há 12 espaços brasileiros credenciados no programa e 25 fora do Brasil.

Para participar dele a empresa deve estar ligada ou ter passado por alguma entidade associada à Anprotec.

Outro programa que promove internacionalização em novas empresas é o FIELD International, da Escola de Negócios de Harvard, dos EUA.

Anualmente, a universidade seleciona companhias de países emergentes para enviar alunos seus. Eles devem atuar em projetos do negócio durante uma semana.

O GuiaBolso, empresa de tecnologia para controle de finanças pessoais, recebeu grupos de seis alunos (incluindo indianos, norte-americanos, canadenses e russos) durante dois anos seguidos -a segunda turma ficou entre os dias 6 e 12 deste mês.
Paula Crespi, 31, gerente de marketing da empresa, conta que cada visita foi antecedida por três meses de conversas pela internet, para que os visitantes estudassem os projetos da companhia.

Em 2014, os alunos ajudaram a construir o aplicativo do GuiaBolso e, neste ano, discutiram com a equipe formas de a companhia oferecer consultorias para seus usuários. A empresa não teve nenhum custo com o projeto.

 

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