Cuidado com exposição excessiva nas redes sociais evita fofocas no trabalho
DE SÃO PAULO
Atualizado em 16/03/2015 às 13h40.
Ter uma "versão corporativa" entre as 9h e as 18h para sustentar uma "versão autêntica" no resto do dia é coisa do passado, afirma a especialista em recursos humanos Eline Kullock, do Grupo Foco.
"As pessoas não querem ser um personagem, elas querem ser elas mesmas", diz, e querem sê-lo inclusive durante o trabalho.
O efeito colateral dessa mistura entre o pessoal e o profissional é a fofoca, apimentada pela exposição intensa nas redes sociais.
Divulgação | ||
Eline Kullock, especialista em recursos humanos do Grupo Foco |
NA SALA DO DIRETOR
A vítima da fofoca no ambiente de trabalho deve procurar seu chefe para esclarecer a situação, se ele demonstrar maturidade para lidar com o problema. Caso o chefe não passe confiança, ou seja a própria fonte da fofoca, o mais indicado é abrir a situação para o grupo do trabalho.
QUEM (SE) AMA BLOQUEIA
Atitudes preventivas também são importantes. Criar listas de amigos separadas no Facebook para bloquear a visualização de certos conteúdos por colegas de trabalho é um caminho de evitar perder o controle sobre uma informação pessoal. Do mesmo modo que os jovens querem mais autenticidade, eles precisam saber que na hora que eles se expõem, eles estarão revelando mais de suas vidas sociais.
PEDAGOGIA DO MEDO
Apresentar as piores consequências que uma fofoca pode ter é um meio de fazer as pessoas pensarem duas vezes antes de espalhar uma história ruim sobre um colega. Um exemplo é contar casos de pessoas que perderam o emprego ou chegaram a sofrer violência em decorrência de um boato de que teriam roubado algo.
CADA UM COM SEU PROBLEMA
Para desestimular fofocas, o gestor deve deixar bem claro que a vida pessoal de cada um não tem nenhuma relevância para a empresa, desde que não afete o trabalho. É importante criar um ambiente de transparência para que os funcionários entendam isso e evitem fazer críticas pessoais que não cabem àquele espaço.
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