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22/03/2015 - 01h11

Balada matinal se transforma em negócio internacional e chega ao Brasil; assista

MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

A motivação não era propriamente investir em um novo negócio, mas achar uma maneira saudável de sair pra balada e se divertir, sem drogas, ressacas ou ter de ver bêbados vomitando no metrô.

"A cena noturna, especialmente em Nova York, está muito soturna, dá medo. Adoramos dançar, mas não gostamos de arruinar a noite. Por que não tomar um suco verde e começar o dia se divertindo?", diz Radha Agrawal, 36, cofundadora da balada matinal Day Breaker, ao lado do amigo Matthew Brimer, 28.

Desse questionamento surgiu a primeira festa, numa manhã com neve em dezembro de 2013 que atraiu 180 pessoas. Com a entrada de US$ 25 (cerca de R$ 81) e acesso restrito a convidados, a balada começou com aula de ioga e terminou na pista de dança com DJs e acrobatas.

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Tudo regado a suco detox e comida orgânica. "Começamos como uma experiência social", diz Agrawal.

A segunda edição atraiu 400 pessoas -entre elas uma que levou a ideia para San Francisco. "Sentimos que as pessoas estavam apoiando a experiência, contratando os serviços dos DJs, de chá."

Em quatro meses, eles desenvolveram a marca e o conceito do DayBreaker e partiram para expansão por franquias, nas quais os parceiros ficam com metade do lucro.

A balada já entrou para o calendário de San Francisco, Los Angeles, Londres, Atlanta, Austin (festival SxSW) e São Paulo. Este ano, inclui Tel Aviv, Sidney, Washington, Chicago, Paris, Berlim.

A novidade chegou a São Paulo em fevereiro, pelas mãos de Lourenço Bustani (Mandalah) e Fabio Seixas (O Panda Criativo). Com entrada de R$ 50, que incluía comida e bebida, a festa em plena quarta atraiu 120 pessoas ao Centro Cultural Rio Verde, na Vila Madalena. Uma aula de ioga às 6h30, seguida de balada até às 9h45 -de lá todos seguiram para o trabalho.

Se lá fora a festa se transformou em um negócio, por aqui ela ainda tem um caráter mais institucional, para agregar novidade ao trabalho dos organizadores, que comandam consultorias de inovação para empresas. O lucro da festa é dividido entre a Day Breaker e ONGs locais.

Para viabilizar a festa, o evento conta com patrocinadores, que vão da gigante Ambev a pequenos fornecedores, como o bufê de comidas vivas Grão de Luz.

As próximas baladas estão previstas para 28 e 29 de abril, em São Paulo e no Rio. Entre junho e julho, a festa chega a Porto Alegre e a Brasília.

O próximo desafio, segundo Agrawal, será revolucionar o happy hour. Mas ela e o sócio ainda estão bolando um formato que "vire o conceito de ponta cabeça", algo menos careta do que um simples happy hour sem álcool.

 

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