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09/04/2015 - 19h21

Comerciantes e pequena indústria sentem efeitos do ano difícil na economia

DE SÃO PAULO

Em um ano difícil na economia, os empresários do comércio do Estado de São Paulo têm sentido uma insatisfação maior em seus negócios, segundo pesquisa da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).

Em março, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), medido pela pesquisa, atingiu o número mais baixo da série histórica, 90,6 pontos percentuais, representando uma queda de 5 pontos percentuais em relação a fevereiro. A escala varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Em março de 2014, o índice era de 110,9 pontos percentuais.

O ICEC é composto pelos índices de condições atuais, expectativa e investimento do empresário do comércio.

PEQUENA INDÚSTRIA

Os micro e pequenos industriais também sentem o efeito do ano difícil na economia.

Segundo pesquisa do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) em parceria com o Datafolha, o Índice de Satisfação das Micro e Pequenas Indústrias do Estado do último mês de março, de 92 pontos percentuais, foi o pior desde o início da sondagem, em março de 2013. Essa é a primeira vez que as avaliações negativas são mais numerosas que as positivas, gerando um número inferior a cem.

Para cada uma das questões, subtraiu-se a taxa de menção positiva da taxa de menção negativa, somando-se cem para evitar números negativos. Para compor os índices, são consideradas questões sobre a situação geral da companhia, seu faturamento e margem de lucro.

O Índice de Expectativa para o mês seguinte (abril) também diminuiu de 108, em fevereiro, para 102 pontos percentuais.

Em meio à alta do dólar e ao ajuste fiscal promovido pelo governo, a taxa dos participantes que teve aumento nos custos de produção passou de 45%, em fevereiro, para 58%, em março.

Na pesquisa, 11% dos industriais declararam ter feito investimentos em maquinário ou reforma do espaço físico no mês anterior, sendo o número mais baixo para essa pergunta desde o início da pesquisa. Além disso, 66% dos responsáveis pelas pequenas indústrias acreditam que o desemprego deve aumentar. Esse número era de 61% em janeiro de 2015 e de 31% em março de 2014.

Realizada em março de 2015, a pesquisa ouviu 307 responsáveis por micro ou pequenas indústrias do Estado de São Paulo.

 

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