Plataforma quer ser alternativa para aluguel de objetos pouco usados

Aproveitando-se da onda de economia colaborativa e consumo consciente, a plataforma Alooga quer ser uma alternativa para pessoas que precisam de um produto, mas devem usá-lo poucas vezes.

Lançado há cerca de dez dias, o site permite que usuários ofereçam e aluguem basicamente qualquer coisa, com exceção de imóveis.

É possível buscar por uma prancha de surf, furadeira, câmera fotográfica ou vestido de festa, por exemplo.

	Moacyr Lopes Junior/Folhapress
	Jose Luiz Datena Junior (à dir.) e Rafael Dias, sócios na Alooga

O locatário escolhe o produto que quer e, se estiver disponível para o período solicitado, o sistema valida a transação e bloqueia o valor no cartão de crédito.

A cobrança só é feita quando a locação é concluída, e os envolvidos, avaliados.

Rafael Dias, 26, cofundador, explica que as partes devem combinar, por meio do sistema de mensagens do site, o modo de entrega, como frete ou retirada na casa do locador. "A única regra é que a entrega ocorra dentro do prazo estipulado", explica Dias.

Segundo ele, a Alooga fornece os contratos, mas se isenta da responsabilidade em caso de danos ao produto.

"Se o produto não for devolvido, fornecemos todos os dados cadastrais e uma cópia do documento com foto da pessoa", afirma.

Os anúncios são gratuitos, mas há uma taxa de 15% por transação paga pelo locatário.

"Hoje temos um site que se adapta a dispositivos móveis. Nosso próximo passo é ter um aplicativo e abrir a possibilidade de ter anunciantes".

VISÃO DO ESPECIALISTA
Alfredo Passos, especialista em inteligência competitiva

COLABORATIVO
Aluguel de objetos não- pessoais é oportuno e está alinhado com conceito de desapego, bem aceito entre jovens

CREDIBILIDADE
Para preservar a imagem da marca, poderia haver maior controle em casos de danos aos produtos

Colaborou BRUNO FÁVERO