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13/09/2015 - 02h00

Empresas de pagamento sem dinheiro em espécie atuam em mercados de nicho

GABRIELA STOCCO
MÁRCIA SOMAN
DE SÃO PAULO

O empresário Bruno Lindoso investiu em uma forma diferente de pagamento para grandes eventos, estádios de futebol e cantinas escolares.

Em vez de dinheiro ou cartão de crédito, a netPDV oferece cartões e pulseiras eletrônicas que podem ser retirados e carregados com créditos em guichês nos eventos. Em alguns casos, é possível receber o objeto em casa e fazer uma recarga pela internet.

O uso da pulseira pode ser cobrado ou não do consumidor, dependendo do acordo com o realizador do evento.

Karime Xavier/Folhapress
Bruno Lindoso com uma das pulseiras da netPDV, em SP
Bruno Lindoso com uma das pulseiras da netPDV, em SP

Os dispositivos usam uma tecnologia que efetua as cobranças por aproximação com uma máquina leitora, sem uso de senhas.

Segundo Lindoso, os dados do pagamento são transmitidos por sinal de telefonia. Em caso de queda temporária, gravam as informações e depois as repassam para um sistema de gerenciamento.
A ferramenta mostra ainda as vendas em tempo real.

A empresa processa cerca de R$ 9 milhões por mês em transações e faturou, entre janeiro e julho de 2015, 270% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Ela cobra um percentual do total, mas não revela o valor.

Já a VMpay atua no nicho de pagamentos em máquinas de venda de bebidas, alimentos e outros produtos.

Os clientes podem pagar com cartões de crédito e débito e pelo aplicativo MOB2all, disponível para Android e iOS, que também permite acumular pontos em programas de fidelidade e usá-los nas compras.

Julio Gonzalez, da VMPay, afirma que os moedeiros tradicionais sofrem fraudes constantes. "Como oferecemos maior controle, é possível comercializar mercadorias mais caras, como flores ou fones de ouvido", diz.

O sistema permite ainda controlar temperatura e estoque à distância.

Os clientes são empresas que operam máquinas em aeroportos, rodoviárias e academias. Eles pagam uma taxa de adesão de R$ 1.200 a R$1.500, além de mensalidades de R$ 150, em média.

VISÃO DO ESPECIALISTA
Alessandro Saade, professor da Business School São Paulo

CONVENIÊNCIA
Os modelos são fáceis de usar e podem ser úteis em outros ambientes como resorts ou escolas.

CONCORRÊNCIA
É preciso crescer e fazer parcerias antes que redes com grande base de clientes criem soluções parecidas.

 

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