Ferramentas ajudam lojas virtuais a venderem mais e apresentarem produtos

Há quatro anos Deborah Folloni, 22, criou um vídeo para apresentar uma proposta de aplicativo de compras a uma incubadora de negócios em Belo Horizonte (MG).

A ideia inicial não teve futuro, mas a empolgação dos colegas com o filme levou Folloni a criar o software Producteaser, que permite criar vídeos curtos de apresentações de produtos.

O objetivo é que sejam usados em lojas virtuais, encontros com investidores e até em perfis nas redes sociais.

	Zé Carlos Barretta/Folhapress
	Deborah Folloni, da Chili Gum, em seu escritório em São Paulo

No site da ferramenta, é preciso escolher entre um dos visuais prontos e preencher um formulário com textos e fotos. Após alguns minutos, o arquivo pode ser baixado.

A ferramenta ainda está em fase de testes e não cobra os usuários, mas a partir de outubro haverá planos de assinatura a partir de R$ 200 ao mês, que permite criar até cinco vídeos em 30 dias.

A ShopBack presta serviços para lojas on-line e sua finalidade é incentivar os visitantes a comprarem.

Uma estratégia é enviar e-mails a clientes que viram produtos ou os colocaram no carrinho de compras. Ainda há alertas com o número de itens em estoque, para criar "senso de urgência", ou com descontos, para quando os clientes tentam sair do site.

Isaac Ezra, 36, diretor executivo, explica que a empresa cobra 10% pelas vendas efetuadas a partir de cliques nas mensagens que envia.

Ezra diz que, com a base de dados de parceiros, acompanha a navegação de 18 milhões de internautas dentro do sites de seus 150 clientes.

VISÃO DO ESPECIALISTA
Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP

IMAGEM É TUDO
Uma boa apresentação em vídeo pode ajudar empresas iniciantes a passarem uma imagem mais profissional

CLIENTE EVENTUAL
Fazer a cobrança por assinatura pode afastar pequenos negócios que usarão a ferramenta com pouca frequência