Empresas investem em meios de pagamento eletrônicos e mobile
GABRIELA STOCCO
MARCIA SOMAN
DE SÃO PAULO
De olho no crescimento dos meios de pagamento on-line, a Pay2Go criou um sistema que permite transferir valores dentro do aplicativo.
O usuário pode pagar pessoas ou estabelecimentos a partir dos números de celular cadastrados em sua agenda telefônica. Quem recebe a quantia pode transferi-la para uma conta bancária ou usar o saldo na plataforma.
Há uma taxa de 6% sobre as transações e os valores são cobrados na fatura do cartão de crédito.
Karime Xavier/Folhapress | ||
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Victor Shelton, 28, cofundador da Pay2Go |
Lançada em julho desse ano, a empresa ainda disponibiliza uma lista de cerca de 1.600 salões de beleza em que é possível pagar com Pay2Go. O cliente pode agendar o serviço pela plataforma, que recebe 10% do valor gasto.
Segundo Victor Shelton, 28, cofundador, o aplicativo está disponível para iOS e Android e a expectativa é faturar R$ 100 mil em 2015.
Já a companhia PagueVeloz, de Blumenau (SC), oferece serviço de pagamento on-line com cartão de crédito.
José Henrique Kracik da Silva, 35, cofundador, diz que, para as lojas digitais, basta instalar o plugin da empresa no site. O cliente pode parcelar em até 12 vezes no cartão, e o comerciante recebe a quantia à vista.
A taxa, que varia dependendo do valor e do prazo da fatura, pode ser paga pelo comprador ou vendedor.
As lojas físicas podem usar o sistema para emitir e gerenciar boletos. A empresa cobra uma taxa que vai de R$ 1,90 a R$ 6,25 por documento.
Segundo Silva, o negócio deve fechar o ano com 200% de crescimento e um faturamento de R$ 6 milhões.
VISÃO DO ESPECIALISTA
Marcelo Scharra, consultor da Inside e especialista em estratégia
OPORTUNIDADE
Se formar uma base grande em uma região, a Pay2Go pode ser comprada por gigantes.
MERCADO ÁRIDO
Há concorrentes consolidados. Desafio é ir além do pagamento e criar benefícios para atrair usuários.
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