Empresas investem em redes sociais com finalidades específicas

Empresários estão investindo no sucesso das redes sociais no Brasil ao criar opções com funções específicas nesse segmento.

A Beevy, de Blumenau (SC), criou um aplicativo gratuito de comunicação em espaços públicos, disponível para Android. Sua plataforma cadastra parques, restaurantes e bares e mostra o perfil dos usuários no local, com foto, nome e profissão.

A ideia é, no futuro, criar filtros que ajudem os usuários a se encontrarem, desde interessados em um parceiro de xadrez no parque até mesmo quem quer paquerar.

	Daniel Zimmermann
	Rodrigo Pereira, fundador da rede social Beevy, em restaurante em Blumenau (SC)

Rodrigo Pereira, 40, fundador, prevê lucrar com funções pagas dentro do aplicativo, além de publicidade e uma taxa para cadastrar estabelecimentos interessados.

Lançado no final de julho, o aplicativo tem cerca de cem downloads e locais cadastrados em dez cidades.

Já a rede social espanhola beBee quer unir os aspectos profissional e pessoal.

Tifany Rodio, gerente de comunicação da empresa para o Brasil, diz que a proposta é fazer networking com pessoas que tenham os mesmos interesses ou atuem no mesmo setor profissional.

Há ainda um serviço de anúncio de empregos gratuito para candidatos e empresas. Os interessados podem se candidatar na própria plataforma. No Brasil, são 115 mil vagas registradas no site.

Rodia afirma que a receita vem da publicidade segmentada nos grupos de discussão.

Lançada em fevereiro, a beBee tem 9 milhões de usuários -1,1 milhão deles no Brasil. Os fundadores prevêem faturar 2 milhões de euros (R$ 8,1 milhões) em 2015.

VISÃO DO ESPECIALISTA
Fernando Goes, sócio-fundador da Ockam e investidor-anjo

OPORTUNIDADE
Ao conectar pessoas ou cliente a estabelecimento, Beevy pode lucrar com vários modelos de negócio

RELEVÂNCIA
Desafios são fazer com que pessoas entendam conceito e criar base grande para que locais e usuários paguem