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20/12/2015 - 02h00

Empresários do setor de alimentação investem em gourmet e rede social

GABRIELA STOCCO
MARCIA SOMAN
DE SÃO PAULO

Ao ser demitida de seu cargo como gerente de RH de uma empresa de capitais de valores, Denise Piantola, 50, decidiu investir o valor da rescisão de contrato, de cerca de R$ 200 mil, para abrir um negócio. Ela fundou no final de 2014 a marca de pipocas gourmet Poppin' Corn.

Piantola chegou a abrir uma loja em Moema, na zona sul de São Paulo, mas fechou as portas em maio deste ano diante dos altos custos de manutenção. A produção foi transferida para o andar térreo da sua casa.

Hoje ela fatura entre R$ 10 mil e R$ 15 mil por mês vendendo as pipocas em sua loja virtual e por meio de mais de 70 revendedores.

"A produção cresceu muito e, para o próximo ano, pretendemos ter um funcionário fixo e levar a produção para um lugar maior", diz.

Marcus Leoni/Folhapress
A empresária Denise Piantola é proprietária da Poppin' Corn, que produz pipocas gourmet
A empresária Denise Piantola é proprietária da Poppin' Corn, que produz pipocas gourmet

O produto usa 75% de milho tipo americano e é estourado em máquinas especiais, usando apenas ar quente, o que garante que possa ser consumido em até 120 dias. Há cerca de 20 sabores, incluindo salgados e doces.
O pacote de 60 gramas é vendido no site por R$ 7,50.

Já o empresário Guido Jackson, 45, aposta em outro modelo no setor de alimentação. Ele criou em 2013 a rede social de receitas Pip, que nesse ano ganhou aplicativo para Android e iOS.

Os usuários postam fotos dos pratos com o modo de fazer. É possível seguir outras pessoas e salvar as receitas preferidas.

O aplicativo é gratuito, mas há ferramentas pagas para empresas ligadas a gastronomia. Por R$ 25, sua receita ganha destaque na página inicial de mil usuários. Já por

R$ 10, a postagem aparece como o primeiro resultado na busca para mil usuários.

Segundo Jackson, a rede criou ainda uma ferramenta de concurso de receitas. A competição pode ser patrocinada por uma empresa de alimentos. O preço é determinado caso a caso.

"No futuro, queremos integrar a plataforma com lojas virtuais, para que o usuário possa comprar os ingredientes", afirma o diretor.

A Pip já conta com 120 mil cadastrados, sendo 15% de fora do Brasil.

VISÃO DO ESPECIALISTA
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Marcus Leoni/Folhapress
Denise Piantola na fábrica de pipocas que mantém em sua casa, em Osasco
Denise Piantola na fábrica de pipocas que mantém em sua casa, em Osasco
 

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