Lego muda regras e libera venda de peças para o artista chinês Ai Weiwei
DA REUTERS
A empresa dinamarquesa Lego anunciou nesta terça-feira (12) que retirou as restrições à venda de suas famosas peças de plástico para o artista dissidente chinês Ai Weiwei.
Ai celebrou o anúncio publicando fotos de si próprio com peças de Lego em sua barba e bigode.
A empresa foi alvo de controvérsia nas redes sociais em outubro passado, quando Ai afirmou que ela se recusou a lhe enviar peças para uma obra de arte que montava na Austrália.
Em reação, o artista criou pontos de doação de peças de Lego.
Na época, a Lego afirmou ter uma política de longa data de não atender a pedidos de compra ou doação de peças para uso em atos políticos.
Nesta terça-feira, a empresa disse que voltou atrás da proibição após ser alvo de duras críticas e que não vai mais perguntar às pessoas o motivo de quererem comprar seus produtos.
O comunicado não citou diretamente Ai, mas afirma que as regras da empresa "podem resultar em mal entendidos ou serem percebidas como inconsistentes".
Clientes que quiserem construir obras públicas com as peças coloridas agora só precisam deixar claro que a Lego não endorsa o projeto.
Ai não revelou se vai retomar o projeto na Austrália. Ele já usou as peças de Lego para fazer retratos de outros dissidentes, incluindo Nelson Mandela.
Controlada pela família fundadora, a Lego é a empresa de brinquedo com o maior volume de vendas, tendo superado recentemente a Mattel, fabricante da Barbie, e a Hasbro, dona de jogos de tabuleiro como Banco Imobiliário.
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