Aplicativos 'fazem supermercado' e até compram direto dos fornecedores
CAIO ALFIERI
MARCIA SOMAN
DE SÃO PAULO
A era digital trouxe aplicativos que facilitam diversos aspectos do cotidiano. O novo alvo dos empreendedores são as compras em supermercado.
"Como consumidor, percebi que existia pouca oferta de delivery on-line de supermercado. Faltava uma janela de entrega mais rápida e adequada", diz o empresário Marco Zolet, 35, criador do Supermercado Now.
Na plataforma lançada em dezembro passado, o usuário faz o pedido e escolhe um supermercado de preferência. Um colaborador, denominado "shopper" (comprador em inglês), é acionado para ir até o local e adquirir os produtos da lista.
A entrega é feita na casa do usuário até duas horas após o pedido. É cobrada uma taxa de R$11,90, destinada inteiramente ao comprador.
Zanone Fraissat/Folhapress | ||
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O Supermercado Now oferece uma plataforma que permite ao usuário acionar um comprador remoto |
"Os 'shoppers' são pessoas que estão fora do mercado de trabalho ou que procuram um complemento na renda", afirma Zolet, que tem dez colaboradores cadastrados.
O usuário paga ainda uma taxa sobre os produtos comprados no supermercado. Esse percentual, mais comissionamentos dos varejistas parceiros, é a principal forma de lucro da plataforma.
De olho no mesmo setor, a Home Refill propõe substituir os mercados.
O aplicativo, lançado em outubro, busca o produto diretamente no fornecedor, o que permite cobrar mais barato, diz seu criador, Guilherme Santos, 25. "Os mercados são obrigados a colocar uma margem alta para pagar as contas de manutenção do local."
Outra estratégia para baratear os custos é organizar a logística de entregas de acordo com a agenda de pedidos.
"Oferecemos uma economia de, em média, 35% em relação às lojas físicas e 60% em comparação às compras on-line", afirma Santos.
Em três meses de operação, diz o empresário, o negócio já reuniu uma base de 1.500 clientes.
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