Novo aplicativo quer ser o 'Tinder' dos recursos humanos

O apelido "Tinder do RH" não foi uma escolha da Reachr para seu aplicativo.

Mas os executivos reconhecem que a comparação faz sentido e veio a calhar.

O mecanismo é semelhante ao do popular app de relacionamento onde usuários curtem ou descartam potenciais namorados.

"Um algoritmo une os perfis de vagas aos perfis dos candidatos", explica Celso Fernandes, um dos sócios-fundadores da companhia, que funcionará em período de teste até o fim de abril.

	Marcus Leoni/Folhapress
	Celso Fernandes, sócio-fundador da Reachr

Analistas de RH avaliam as informações para facilitar o "match" (casamento) entre oferta e demanda.

O aplicativo também gerencia webconferências entre empresas e candidatos.

Fernandes afirma que a ideia veio da percepção de que os processos de seleção, em especial para vagas de estagiários e algumas posições de entrada, são desgastantes e pouco eficazes.

Outro foco da Reachr é atender as médias e pequenas empresas, que muitas vezes não têm cultura e estrutura para um departamento de recursos humanos.

"O dono da companhia nem sempre tem experiência para fazê-lo", diz Fernandes.

Até o fim do ano, a expectativa é atingir 1 milhão de pessoas, anunciando algo entre 500 e 600 vagas por mês.

Empresas pagarão para anunciar suas vagas. Candidatos baixam o aplicativo grátis -só pagam se quiserem uma consultoria de carreira adicional.

Inicialmente, o aplicativo será voltado para estagiários, prestadores de serviços e vendedores de varejo.

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VISÃO DO ESPECIALISTA
Guilherme manzano, diretor de apoio ao empreendedor da Endeavor

PONTO FORTE: Abrangência
Iniciativas deste tipo dão grande abrangência e escala para o processo de contratação.

PONTO FRACO: Comportamento
O comportamento, por exemplo, decisivo na hora de se contratar, pode não ser tão bem avaliado pelo algoritmo.