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20/03/2016 - 02h00

Atacado virtual facilita acesso a marcas para empresas de pequeno porte

BÁRBARA LIBÓRIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando saiu da empresa de comércio eletrônico B2W, há cinco anos, e criou a Brasil/CT, que gerencia o e-commerce de Mattel e Disney, Marcos Wettreich, 52, percebeu que os pequenos e médios comerciantes tinham dificuldade de comprar produtos das grandes marcas.

"Há limitações como compra mínima, que muitas vezes é mais do que ele precisa, e há também o número limitado de empresas a que essas marcas podem atender", diz.

Pensando nisso, ele teve a ideia de criar o MercadoPME, uma loja virtual B2B (para compra e venda entre empresas) que começou a funcionar há cerca de um mês.

Karime Xavier/Folhapress
SÃO PAULO / SÃO PAULO / BRASIL - 15/03/2016 -17 :00h Retrato de Marcos Wettreich, CEO da Brasil/CT, empresa que criou uma loja virtual onde empresas compram e vendem para empresas.- ( Foto: Karime Xavier / Folhapress). ***EXCLUSIVO***NEGÓCIOS
Marcos Wettreich, presidente-executivo da Brasil/CT

Enquanto a Brasil/CT compra, estoca e vende produtos multimarcas, outras marcas também podem se conectar à plataforma e realizar sua própria operação de venda para pequenos negócios.

"Temos uma curadoria e já escolhemos e integramos alguns parceiros. Temos um estoque próprio da Brasil/CT para rápida distribuição, mas a ideia é que as grandes marcas possam vender diretamente", afirma Wettreich.

A plataforma on-line reúne empresas de eletrônicos, eletrodomésticos, papelaria e brinquedos de marcas como Samsung, Apple, Consul, Brastemp, Disney, Mattel, Havaianas e Sony. Também estão disponíveis serviços para pequenos empresários, como viagens, hospedagem de site e contratação de seguros.

"Com a internet, você chega até o consumidor sem o distribuidor. Estamos propondo tirar um intermediário da cadeia comercial. Isso reduz o preço final", afirma o empreendedor.

Para realizar compras, o interessado necessita ter um CNPJ. Já o vendedor direciona uma porcentagem do preço de venda dos seus produtos à Brasil/CT.

Segundo Wettreich, a ideia é abrir o canal para que pequenas e médias empresas também possam vender seus produtos entre si por meio da plataforma do MercadoPME.

A meta do empreendedor é alcançar um faturamento de R$ 100 milhões até 2017.

VISÃO DO ESPECIALISTA
Renê Fernandes, coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV

Ponto forte: Custos
Permite juntar todas as contas de uma compra para um único faturamento e obter descontos em entrega

Ponto fraco: Pulverização
Seria mais interessante focar em apenas uma marca para cada mercado, com anúncios direcionados

 

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