Empresas de automação de casas tentam facilitar uso para ampliar clientela

Empresários do ramo de automação residencial, sistema que permite controlar ambientes da casa ao toque do celular, investem em reduzir preços e facilitar o uso para popularizar a tecnologia.

A Munddo, de São Paulo, desenvolve e distribui produtos para revenda. A empresa tem investido em criar itens mais simples e acessíveis e com design mais atraente.

	Diego Padgurschi/Folhapress
	Vinicius Bastos, dono da empresa de automação residencial Munddo

"Pesquisas nos mostraram que as mulheres costumam dar a palavra final nas compras desse tipo de produto", afirma Vinícius Bastos, 37 presidente da empresa.

Uma central de automação, que inclui controle de luz, som e eletrônicos, custa cerca de R$ 3.000.

A Munddo cresceu 30% em 2015, com faturamento de R$ 5 milhões, e que espera crescer 20% neste ano.

"O brasileiro adota tecnologias rapidamente e, se conseguirmos fazer com que nossos produtos sejam mais acessíveis, deixaremos de ser restritos aos consumidores com maior poder aquisitivo."

A Kokar, do Espírito Santo, faturou R$ 100 mil em seus dois meses de atuação no fim de 2015, valor que espera multiplicar por dez neste ano.

Na visão de Giuliano Siviero, 26, um dos sócios da empresa, o caminho inclui, além de diminuir os preços a despeito da alta do dólar e do encarecimento de componentes, facilitar a instalação dos produtos.

"Hoje, tudo precisa ser ao estilo 'conectar e usar'. Não pode ser complicado", afirma Siviero.

Um projeto para automatizar uma residência com seis ambientes custa R$ 12 mil.

Hoje há cerca de 30 empresas atuando no ramo de automação no Brasil.

VISÃO DO ESPECIALISTA

Claudia Bittencourt, sócia da consultoria Grupo Bittencourt

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