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03/04/2016 - 12h13

Bruna Surfistinha lança loja virtual de produtos eróticos só para mulheres

JULIO LAMAS
DE SÃO PAULO

A autora e ex-garota de programa Raquel Pacheco decidiu se arriscar no mundo dos negócios. Ela lançou uma loja virtual de produtos eróticos exclusivamente voltados para as mulheres.

O e-commerce leva seu nome dos tempos de prostituição, Bruna Surfistinha Sex Store.

A ideia, conta Pacheco, é disponibilizar apenas produtos que foram testados e aprovados pessoalmente por ela.

"Sempre fui aficionada e uso brinquedinhos e produtos eróticos. Muitos deles, infelizmente, não cumprem o que prometem e falta alguém de confiança para avaliá-los e recomendá-los. Fazer curadoria mesmo", disse Pacheco, que também faz workshops sobre liberação sexual.

Por enquanto, cerca de 70 produtos estão à venda no site e o objetivo é abrir uma loja física até o final deste ano, além de criar seção de produtos para transexuais e transgêneros.

MERCADO ESPECIALIZADO

A aposta no público feminino tem sido estratégia para ganhar público no mercado erótico brasileiro, diz Evaldo Shiroma, organizador da Erótika Fair, evento especializado no setor que acontece nesse fim de semana em São Paulo.

"Hoje, as mulheres são 70% dos consumidores de produtos eróticos. Na década passada, quando começamos a feira, elas eram 5%. Elas compram para se divertir, esquentar a relação e, inclusive, para revender entre os seus contatos", afirma.

Shiroma diz ainda que há espaço para o crescimento do setor com a popularização dos produtos e também a fragmentação. "É o que estamos chamando de fenômeno 'De Pernas para o Ar', justamente por conta do filme que popularizou a venda de serviços e acessórios para o sexo entre os microempresários e representantes de venda", explica.

Um exemplo disso são as amigas e sócias, Flávia Angi e Érica Estelles. Juntas elas decidiram levar sua agência de modelos plus size para a feira, a Plus Sexy, fundada há quatro anos.

Além das modelos que podem ser contratadas para eventos e shows particulares, elas se especializaram em atender clientes que querem ser fotografados.

"Todo mundo tem um fetiche diferente e toda mulher tem o direito de se sentir sexy. Nós, por sermos cheinhas e sensuais também, entendemos e decidimos levar essa sensibilidade para o nosso negócio", disse Angi.

LEIA TAMBÉM: Pessoas com deficiência viram atração de feira erótica

TECNOLOGIA

Há quem esteja aproveitando a oportunidade da feira para lançar start-ups e novas tecnologias no setor.

Como a WePorn, uma produtora de filmes pornográficos de realidade aumentada que usa óculos especiais para imersão virtual 3D em suas produções por meio de aplicativo.

Fundada pela atriz pornô LGBT Mayanna Rodrigues e outros dois sócios, a empresa tenta em seu introduzir no Brasil o formato, lançado recentemente nos EUA e na Alemanha e com poucos títulos ainda.

"Estamos lançando dois filmes pilotos na feira para mostrar como funciona aos potenciais investidores, pois filmar no formato em 360 graus é caro e exige câmeras especiais. A vantagem é que gigantes como o site Pornhub já estão criando conteúdos assim", afirma ela.

ERÓTIKA FAIR 2016
INGRESSOS No site da feira
ONDE Pro Magno Centro de Eventos - Rua Samaritá, 230 - Casa Verde - São Paulo
QUANDO Até este domingo (3)
HORÁRIO 10h às 22h

 

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