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04/04/2016 - 14h47

Empresário tenta mudar imagem de vibradores do erótico para 'bem-estar íntimo'

JULIO LAMAS
DE SÃO PAULO

Atualizado em 06/04/2016 às 15h28.

A resistência dos brasileiros em comprar produtos eróticos é um dos maiores desafios do setor. Para vencer o obstáculo e conquistar a clientela mais conservadora, um empresário tem investido na repaginação de imagem dos vibradores de objetos sexuais para acessórios de "bem-estar íntimo".

No ramo de produtos de beleza e massagem (não erótica) há 15 anos, Cláudio Alelaf fundou há dois anos o braço erótico do grupo Relaxmedic.

No portfólio da Relaxintimate, estão os vibradores, ou massageadores íntimos, como ele ressalta.

"Não se trata de sexo, se trata de bem-estar íntimo, que é exatamente a ideia na qual estamos baseando nosso marketing até para poder encontrar representantes de venda que não tenham preconceito em oferecer o produto na venda de porta em porta", diz.

O plano de Alelaf é levar os vibradores para os clientes dos massageadores não íntimos da Relaxmedic, que incluem grandes redes como Polishop, Ricardo Eletro e Walmart. Mas não será fácil.

"Estamos tendo alguma dificuldade, mas a proposta é colocar a nova linha de prazer e relaxamento íntimo nas prateleiras desses clientes também", afirma.

O empresário diz se inspirar no mercado americano e europeu, onde vibradores podem ser encontrados em farmácias ao lado de outros acessórios para bem-estar e saúde.

Migrar do modelo de venda com foco no produto erótico para o item de bem-estar pode ser crucial para crescer no setor, diz a consultora de marketing do Sebrae-SP Ariadne Mecate.

"É um tipo de negócio que pode começar dentro da sua própria rede de contatos, com reuniões domésticas ou de condomínio, e também pela internet", afirma Mecate.

"Mas é necessário saber vender. Não basta oferecer é preciso explicar com normalidade para o que serve e o que faz, vencendo o preconceito. Tem que ter o lado consultor também", disse.

+ ERRAMOS: O conteúdo desta página foi alterado para refletir o abaixo

*O sobrenome do empresário Claudio é Alelaf e não Aleaf. A empresa é Ricardo Eletro, e não Electro.

 

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