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10/09/2011 - 07h10

Empresas de guias veem abertura de mercado brasileiro

MARCOS DE VASCONCELLOS
DE SÃO PAULO

Com a compra do Zagat, guia de restaurantes colaborativo on-line, anunciada pelo Google nesta sexta-feira (9), empresas brasileiras com serviços semelhantes veem uma possível abertura do mercado nacional.

"O Google diz que 20% das buscas são para procurar negócios [como bares, restaurantes e baladas] em volta das pessoas. Isso mostra que o negócio deixou de ser voltado para nichos e está alcançando muita gente", comemora Paulo Veras, sócio fundador do Guidu, ferramenta semelhante lançada há 11 meses.

A compra do Zagat e, anteriormente, a tentativa da empresa de comprar o Yelp aumentam o burburinho sobre esse tipo de serviço e podem, segundo Veras, ajudar a captar novos investidores e usuários.

"O Brasil não tem uma referência no assunto e, mesmo que o Google traga um modelo para cá, não se tem certeza de que vai dar certo com a marca", diz.

Bruno Yoshimura, co-fundador do Kekanto, site também de guia colaborativo, afirma que a Google não tem expertise para formar comunidades e gerar conteúdo com colaboradores, como é necessário para esse tipo de negócio.

"Vejo a Google como uma ótima agregadora de conteúdos, mas que não descobriu uma forma de gerar esse conteúdo, que é um trabalho mais local", explica Yoshimura.

Para ele, o serviço se diferencia por necessitar de "trabalho de formiguinha", com diversos colaboradores, comentando e dando notas para cada restaurante a que foram. Diferentemente, exemplifica, dos sites de compras coletivas, que necessitam de investimento em propaganda e pouco tempo para crescerem.

Anderson Thees, diretor-presidente do Apontador, complementa: "É um bom momento para investir nesse mercado, que deve amadurecer em cerca de dois ou três anos".

 

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