Volvo faz do V40 sua 'fonte da juventude'
RODRIGO LARA
ENVIADO ESPECIAL A VERONA (ITÁLIA)
Esqueça o design "quadradão" que marcava os veículos da montadora sueca. O hatch, além de uma extensa lista de itens de segurança, tenta conquistar também pelo apelo emocional -e, de preferência, que os conquistados sejam os jovens de classe alta.
O V40, que chega ao Brasil no primeiro semestre de 2013, deixa essa intenção clara em um primeiro olhar.
O conjunto agrada e se mostra mais harmônico do que o visto no C30, modelo que o V40 substitui na Europa. No Brasil, ambos conviverão em um primeiro momento. O novato se alinha a rivais recém-renovados, como o BMW Série 1 (R$ 113 mil), em uma briga que visa conquistar clientes que dão os primeiros passos rumo ao segmento dos premium.
Divulgação | ||
Não há definição, entretanto, sobre o preço nem sobre os pacotes do V40. O mais provável é que tenha duas versões turbo. A T4, com motor 1.6 (180 cv), chega primeiro, e a T5, com um propulsor 2.0 de cinco cilindros ( 210 cv), ainda não tem data certa para desembarcar no país.
O presidente da empresa, Paulo Solti, afirma que os valores serão definidos "assim que o governo brasileiro tiver uma posição sobre a cobrança do IPI e a criação ou não de cotas para importados".
APITO CHATO
A Folha avaliou o Volvo em um percurso de cerca de 100 km que mesclou trechos de estradas em serras, vias expressas e segmentos urbanos nos arredores de Verona, na Itália.
O que chama a atenção no carro é a ergonomia. Todos os comandos estão próximos das mãos do motorista e, mesmo com o caimento do teto na parte traseira, em nenhum momento a visibilidade é comprometida.
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Em movimento, o V40 demonstra equilíbrio. Montado sobre uma plataforma esticada do Ford Focus, o hatch é estável em curvas, sem comprometer o conforto.
Um aspecto que causou incômodo foi o excesso de alertas dos sistemas de segurança. Qualquer carro que se aproximasse da traseira para realizar uma ultrapassagem, por exemplo, fazia soar um apito e uma luz vermelha acendia no para-brisa, desviando momentaneamente a atenção do motorista.
O motor da versão T4 avaliada mostrou agilidade em todas as faixas de rotação. É auxiliado pelo câmbio automatizado de seis marchas, com dupla embreagem e trocas suaves, como exige o segmento.
O jornalista viajou a convite da Volvo
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