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28/01/2013 - 07h01

Consórcio é alternativa para quem não está com pressa

DE SÃO PAULO

Entre as formas para adquirir um carro por meio de pagamento em parcelas, o consórcio é a opção com menor incidência de juros. Contudo, os interessados devem se atentar às regras estabelecidas pelo mercado.

A ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) recomenda que, antes de adquirir uma cota, o consumidor verifique no site do Banco Central (www.bcb.gov.br) se a empresa escolhida tem autorização para atuar no segmento.

"O cliente deve fazer uma ampla pesquisa das taxas de administração e de fundo de reserva", diz Paulo Roberto Rossi, presidente da ABAC.

Os dados preliminares da associação mostram que, em 2012, as contemplações de consórcios representaram cerca de 12% nas vendas do mercado interno de veículos leves e de 44% nas de motocicletas. O setor espera crescer de 5% a 7% em 2013.

Arte Folha

TAXAS

O empresário Sérgio Teixeira, 60, já teve cinco automóveis comprados por meio de consórcio. "Se verificarmos as taxas de juros praticadas no mercado, o consórcio, mesmo com a tarifa de administração, será mais vantajoso que o financiamento", avalia.

Segundo a ABAC, as novas adesões aos grupos de consórcios de veículos atingiram 2,06 milhões no período que vai de janeiro a novembro de 2012. No fim do ano, os consorciados totalizavam aproximadamente 5,1 milhões de pessoas no país.

Rossi explica que esse crescimento está relacionado ao custo mais baixo de aquisição e pagamento em comparação a outras modalidades de compra e ao fato de os consumidores estarem planejando a aquisição a médio e longo prazos.

CLASSE C

De acordo com a associação das administradoras de consórcios, tem aumentado a adesão de pessoas mais jovens e da classe C. "Como os jovens estão saindo mais tarde da casa dos pais, podem programar melhor a compra", afirma Rossi.

Esse é um dos pontos mais importantes a serem avaliados ao adquirir uma cota: a programação da compra.

Como o bem não é entregue no ato, mas mediante sorteio ou lance, o consumidor deve saber que não terá o carro imediatamente na garagem, como acontece em outras opções de compra.

"Quando o consorciado é contemplado, recebe o crédito e pode comprar um automóvel novo ou usado", explica o presidente da ABAC. (SUELI OSÓRIO)

 

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