Civic mais caro abre espaço para o Honda City
DE SÃO PAULO
A Honda promete concentrar cerca de 75% da produção do médio Civic nas novas versões de luxo LXR e EXR, equipadas com o recém-lançado motor 2.0 flex (155 cv). Isso abrirá espaço nas lojas da marca para o City, que perdeu a liderança do segmento entre os médio-compactos no ano passado para o Chevrolet Cobalt.
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Em 2012, foram emplacados 66,6 mil Cobalt e 30,9 mil City, segundo dados da Fenabrave (federação das distribuidoras de veículos).
Divulgação | ||
Após ser lançado com preço que ultrapassava R$ 70 mil na versão mais cara, Honda reposicionou o City |
Apesar de o sedã da Chevrolet ter duas opções de motorização -1.4 (102 cv) e 1.8 (108 cv) --, o City continuará apenas com a opção 1.5 (116 cv), diz a Honda, que traça uma outra estratégia para o carro.
"Não cogitamos adotar o motor 1.8 (140 cv) no City. Isso só acontece em países em que a Honda não comercializa o Civic", explica Alfredo Guedes, engenheiro da montadora.
Com o novo câmbio manual de seis marchas, o Honda Civic agora parte de R$ 67 mil --antes custava R$ 63 mil na versão de entrada LXS. Dessa forma, o City se posiciona claramente em um degrau inferior em relação ao "irmão maior", pois custa entre R$ 51 mil e R$ 65 mil.
Quando foi lançado, em 2009, o City custava a partir de R$ 56,2 mil. A versão mais cara, com bancos de couro e câmbio automático, saía por R$ 71 mil, valor superior ao cobrado pelos modelos de entrada da linha Civic.
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