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25/02/2013 - 07h02

Caminhãozinho 1.0 chinês quer briga com picapes pequenas

SUELI OSÓRIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

De olho em profissionais autônomos e pequenos comerciantes que não pretendem investir muito em um veículo urbano de trabalho, a importadora Venko Motors está trazendo a Rely Pick-Up, feita pela divisão de utilitários da chinesa Chery.

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O caminhãozinho asiático, que leva até 800 kg de carga, custa R$ 29.990 e se posiciona na lacuna entre as picapes pequenas, como a VW Saveiro (R$ 33,4 mil), e os caminhõezinhos maiores, como o Kia Bongo (R$ 63,9 mil).

A Rely Pick-Up tem motor 1.0 a gasolina (64 cv), que fica sob a cabine. Para ter acesso a ele, é necessário retirar o extintor e outros equipamentos de segurança, além de rebater os assentos.

Divulgação

Visto de fora, o veículo traz desenho funcional. A tampa da caçamba, por exemplo, tem abertura na traseira e nas laterais, feita por meio de presilhas. Na cabine, o espaço é apertado para motorista e passageiro, mas há ar-condicionado, direção hidráulica e rádio com entrada USB.

Os apoios de cabeça não têm ajuste de altura, o que é ruim para os motoristas mais altos. Outro ponto negativo é que o condutor não tem apoio para o pé esquerdo.

Com duas pessoas a bordo, mesmo com a caçamba vazia, o utilitário se mostrou lento nas saídas e retomadas, principalmente com o ar-condicionado ligado. Sem carga, a carroceria balança bastante.

A posição do câmbio de cinco marchas é elevada para privilegiar a ergonomia, mas os engates não são muito precisos. Quando a ré é engatada, acende-se uma luz de alerta no quadro de instrumentos. Na unidade avaliada, o pedal da embreagem fazia barulho cada vez que era pressionado.

Com apenas 4,35 metros de comprimento (tamanho de Hyundai Tucson), o caminhãozinho trafega com facilidade por ruas estreitas de centros urbanos.

Segundo Vanderlei Câmara, gerente de marketing da Venko Motors do Brasil, o primeiro lote do modelo, de 500 unidades, já desembarcou. O segundo, de 700 veículos, está no porto. Atualmente, existem 20 concessionárias da marca nomeadas nas regiões Sul e Sudeste. Até o fim do ano, a expectativa é que haja 60 revendas no país.

 

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