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14/02/2013 - 07h11

Importados, Kia Picanto e JAC J2 são os extremos entre os carros tamanho 'PP'

FELIPE NÓBREGA
DE SÃO PAULO

Quase 25 cm menores que um Ford Ka, os carros subcompactos serão a nova aposta da indústria automobilística nacional. Eles serão fundamentais para que a indústria alcance a marca de 4 milhões de emplacamentos até 2015 –no ano passado, o setor fechou com 3,63 milhões de unidades.

VW, Fiat e Chevrolet prometem liderar esse movimento e desenvolvem em segredo seus modelos tamanho "PP". Com vocação urbana, os pequenos servem bem aos que não necessitam de espaço, principalmente no porta-malas.

Alessandro Shinoda/Folhapress

Composto atualmente por modelos importados, o segmento dos subcompactos acaba de ganhar o sexto integrante: o chinês J2, que chega ao país com preço inicial de R$ 30.990.

Como o concorrente sul-coreano Kia Picanto (R$ 38,9 mil), o JAC tem preço superior ao de compactos nacionais, isentos de 35% de Imposto de Importação.

As outras opções são o Fiat 500 (a partir de R$ 42.420), o Effa M100 (R$ 28.730) e os Chery QQ (R$ 23.990) e S-18 (R$ 31.990).

FÁCEIS DE GUIAR

Extremos dentro do universo dos citadinos, J2 e Picanto encantam por serem fáceis de guiar e pelo desempenho, como mostra o teste Folha-Mauá. O peso-pena da JAC, equipado com o motor 1.4 (108 cv) do "irmão maior" J3, mostrou boa disposição até para encarar as ladeiras tipo montanha russa do bairro de Perdizes (zona Oeste).

Mas, a exemplo dos demais carro da marca, o acabamento é seu calcanhar de aquiles. Nem a farta oferta de equipamentos –como ar-condicionado, freios ABS e sensor de estacionamento– camuflam a falta de capricho em certas peças do painel ou a deficiência no sistema de isolamento acústico. Mesmo assim, o pequerrucho é o JAC mais honesto da gama.

SUPERMERCADO

Ao contrário do que possa parecer, a cabine é espaçosa para quatro ocupantes. Já o bagageiro (de apenas 100 litros) acomoda, no máximo, compras de supermercado.

Seis centímetros mais comprido, o Kia (3,59 m) distribui melhor os ambientes, o que torna a vida a bordo mais prazerosa. Os bancos anatômicos com regulagem de altura, o volante revestido de couro e o sistema de som apurado também contribuem para essa percepção de esmero do Picanto, carro que serviu de base para o Hyundai HB20 (3,90 m).

Ambos compartilham inclusive o mesmo motor 1.0 flex de três cilindros e 80 cv, que, no Kia, revelou ser mais econômico que ágil. Na cidade, ele percorreu a média de 9,3 quilômetros com um litro de etanol, marca 5% melhor que o do "novo" Renault Clio (1.0), recordista de consumo do ranking Folha-Mauá 2012.

Como o JAC J2, o Picanto também vem completo de série. Os freios ABS, porém, só aparecem na versão topo, com câmbio automático e seis airbag, que sai por R$ 48,7 mil, igual o Fiat 500 Sport (1.4).

Tabela de preço condizente com a fita métrica só se for com os subcompactos nacionais, que começam a chegar a partir do segundo semestre, por cerca de R$ 25 mil, com o VW Up!.

 

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