RAV4 muda visual e recebe novos motores; veja avaliação
HAIRTON PONCIANO VOZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O RAV4 está mais preparado para os obstáculos, e não apenas aqueles que aparecem nos caminhos de terra. A quarta geração do utilitário da Toyota foi totalmente renovada e está chegando às lojas com preços competitivos.
Importado do Japão, ele sempre foi mais caro que o Honda CR-V, que vem do México e, por isso, paga menos impostos. Mas as coisas podem mudar.
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A versão de entrada do novo RAV4 custa R$ 96,9 mil, preço que sobe para R$ 109,9 mil na opção intermediária e para R$ 119,9 mil na topo de linha. O modelo antigo partia de R$ 108,5 mil.
Principal concorrente do Toyota, o Honda CR-V custa entre R$ 98,9 mil e R$ 114,9 mil. A mudança visual também aproximou o RAV4 de rivais como o Mitsubishi ASX (de R$ 83.990 a R$ 106.990) e o Hyundai ix35 (de R$ 85.260 a R$ 113.680).
A parte mecânica foi modificada. Embora a distância entre eixos não tenha mudado (2,66 m), a Toyota garante que tudo no carro é novo.
Antes, o utilitário japonês era oferecido apenas com motor 2.4 (170 cv) e câmbio automático de quatro marchas.
Agora, o modelo passa a ser vendido com motores 2.0 (145 cv) e 2.5 (179 cv). Ambos são movidos a gasolina e têm comando duplo variável tanto na admissão como no escape. Não há opção flex.
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A transmissão também evoluiu. As opções 2.0 podem ter tração 4x2 ou 4x4 e trazem câmbio continuamente variável (CVT). O topo de linha (2.5 4x4) vem com caixa automática de seis velocidades.
A Folha dirigiu a versão de entrada do RAV4 em um percurso que mesclou estrada e cidade. O trajeto não incluiu incursões na terra.
A direção elétrica está bem calibrada e transmite segurança ao motorista, que tem a sensação de estar com o veículo sob controle mesmo em curvas mais rápidas.
A suspensão independente nas quatro rodas absorve bem as irregularidades do asfalto. O motorista pode fazer trocas manuais por meio da alavanca. Nesse caso, o sistema CVT simula sete marchas.
Internamente, o RAV4 é bem equipado e espaçoso. O encosto do banco traseiro tem regulagem de inclinação.
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Nessa versão, o modelo tem bancos com ajustes manuais e forrados de tecido.
O volante é revestido por um material que imita couro e traz comandos do som e do computador de bordo. A versão mais cara tem assentos dianteiros com regulagem elétrica e teto solar.
O ponto negativo é que o estepe roubou muito espaço do porta-malas. Antes, ficava na parte externa, preso à tampa traseira. Além disso, a cobertura do pneu sobressalente faz barulho quando o carro passa sobre piso irregular.
Para superar pela primeira vez o CR-V em vendas, a Toyota planeja vender 800 unidades por mês do modelo -o dobro do que vinha ocorrendo com a geração anterior.
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