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16/05/2013 - 07h19

Quattroporte tem motor de Ferrari e comportamento de carro de luxo

FELIPE NÓBREGA
DE SÃO PAULO

Utilizar um cupê superesportivo no dia a dia é quase um castigo. A suspensão firme não combina com buracos nem lombadas, o pedal do acelerador parece arredio no trânsito intenso e falta espaço para acomodar as crianças à caminho da escola.

Foi por isso que a Maserati criou, em 1963, o Quattroporte, primeiro sedã executivo de alta performance.

Divulgação

A sexta geração do modelo acaba de chegar ao mercado brasileiro e chama a atenção pelo currículo: tanto o motor V8 biturbo como o acabamento da cabine foram desenvolvidos pela Ferrari -- as marcas italianas pertencem ao grupo Fiat Chrysler.

O couro Fine Grain que reveste as poltronas, a tração traseira e o ronco metálico que ecoa pelo escapamento dão um toque de 458 Italia ao sedã de luxo. A diferença está no comportamento.

Apesar dos 530 cv de potência e dos 5,27 metros de comprimento, o Quattroporte mostrou-se fácil de guiar em trajetos urbanos, conforme conferiu a reportagem em uma avaliação exclusiva de aproximadamente 80 quilômetros por ruas e avenidas da capital paulista.

O peso contido da carroceria (com estrutura e peças de alumínio) e os ajustes elétricos para regulagem de distância e de altura do volante e do pedal do freio facilitam a vida do motorista. Ele ainda pode acionar as principais funções disponíveis no carro por comando de voz.

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Sistema de aquecimento dos assentos, multimídia da marca britânica Bowers & Wilkins e telas de LCD com acesso à internet são outros mimos do modelo premium.

Entretanto, ocupantes acostumados a outras limusines poderão sentir falta do massageador lombar, não disponível nem como opcional.

O diferencial do Maserati em relação aos demais sedãs grandes é que ele consegue unir o conforto do Mercedes Classe S (R$ 620 mil) à performance do BMW M5 (R$ 557 mil). A montadora italiana, porém, pede alto pelo seu produto: R$ 950 mil.

"Se você acreditar que está levando uma Ferrari de quatro portas, o montante é quase uma pechincha", diz Claudio Boriero, diretor comercial da importadora Via Italia, que espera vender 25 unidades do Quattroporte neste ano.

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